sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

UMA REAL PROVA DE VINHOS E JANTAR NA ORDEM DOS ENGENHEIROS

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Pela mão de José Cortez de Lobão do Núcleo do Estoril da Real Associação de Lisboa e em parceria com a Ordem dos Engenheiros, no passado dia 27 de Janeiro decorreu um curso de Prova de Vinhos coordenado pelo Prof. Doutor Virgílio Loureiro e pelo Eng. Pedro Castro Rego. Este concorrido evento que teve lugar no restaurante da sede da Ordem dos Engenheiros, contou com a presença de S. A. R,. Dom Duarte, Duque de Bragança que, com o Presidente da Real Associação de Lisboa João Távora tiveram a oportunidade de confraternizar com o presidente do Conselho Drectivo da Região Sul da Ordem, Eng Carlos Alberto Mineiro Aires, futuro Bastonário assim como com o vogal do Conselho Directivo responsável pela Engenharia Agronómica Eng. Fernando Manuel Moreira Borges Mouzinho,  dando a conhecer a motivação política da Causa Real e suas estruturas regionais. Nesse sentido, foram distribuídos a todos os presentes um exemplar do número de Janeiro Boletim Correio Real. 
Mais fotografias aqui 
Fonte: Real Associação de Lisboa

RECORDAR EL-REI

‘Está uma tarde linda, azul, morna, diáfana. Converso na Livraria Ferreira com o Fialho, quando entra esbaforido e pálido o pintor Artur de Melo, que conheço do Porto, e diz num espanto, ainda transtornado: – Acabam de matar agora o Rei! – O quê?! – Eu ouvi, ouvi os tiros, deitei a fugir…
Fecharam-se à pressa os taipais das lojas. Uma mulher do povo exclama: – Mataram agora o Rei!
Vi os que o mataram. Eram três. Dois lá estão estendidos. Passou um agora por mim, a rasto, com a cabeça despedaçada!…’
‘Porque foi, por exemplo, morto D. Carlos? (…) E no entanto já hoje se pode afirmar sem erro que D. Carlos não foi morto pelos seus defeitos, mas pelas suas qualidades. Respirou-se! Respirou-se! – o que não impede que, a cada ano que passa, esta figura cresça, a ponto de me parecer um dos maiores reis da sua dinastia. Já redobra de proporções e não se tira do horizonte da nossa consciência. (…) Não foram os seus defeitos que o mataram, foram as suas qualidades. Só o assassinaram quando ele tomou a sério o seu papel de reinar, e quando, João Franco, quis realizar dentro da Monarquia o sonho de Portugal Maior. Foi esse o momento em que, talvez pela primeira vez na história, os monárquicos aplaudiram um crime que os deixava sem chefe, e se abriram de para em par as portas das prisões, congraçando-se todos os políticos sobre os corpos ainda mornos dos dois desventurados.’
’Se o deixam viver, tinha sido um dos maiores reis da sua dinastia.’
‘Se o rei tratava os políticos como lacaios, tratava a gente do povo com extrema bondade. Terá mesmo dito viver em um país de bananas governado por sacanas.’
’D. Carlos aponta a África a uma plêiade brilhante de oficiais, que ele próprio incita, compreendendo que o grande Portugal é outro, e que esta faixa de terreno, com um clima agrícola horrível, só pode ser vinha e um lugar de repouso e prazer. De lá, desse novo Brasil – dos extensos planaltos de Angola, que duas vezes por ano produzem trigo -, tem de nos vir o oiro e o pão. O resto é visão de pequenos estadistas de trazer por casa. Só ele fala (e sonha) num Portugal Maior, e num Portugal esplêndido.’
Raúl Brandão in Memórias, Vol. I, Renascença Portuguesa, Porto, 1919

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PORQUE MATARAM EL-REI?

‘É El-Rei a única força que no País ainda vive e opera.’, registou o insuspeito Eça de Queiroz, nesses fins de século XIX, sobre Sua Majestade o Rei Dom Carlos I de Portugal.
De facto, Dom Carlos, senhor de uma enorme e reconhecida inteligência via a situação política nacional com uma enorme clareza: o rotativismo partidário do parlamentarismo liberal era um rotundo fracasso e jamais resolveria os problemas do País. Isto posto, urgia pôr fim a essa permanente alternância no poder, cobiça de lugares, e ao ‘ora governas tu, ora governo eu’, embocada numa permanente luta entre partidos que eram uma mesma coisa e que visavam unicamente a satisfação das ambições pessoais, sem resultados práticos que melhorassem a sociedade e muito menos a política.
“Considerando que as coisas aqui não iam bem, e vendo os exemplos de toda a Europa, onde não vão melhor, decidi fazer uma revolução completa em todos os procedimentos do governo daqui, uma revolução a partir de cima, fazendo um governo de liberdade e de honestidade, com ideias bem modernas, para que um dia não me façam uma revolução vinda de baixo, que seria certamente a ruína do meu país. (…) Até ao momento, tenho tido sucesso, e tudo vai bem, até melhor do que eu julgava possível. Mas para isso, preciso de estar constantemente na passerelle e não posso abandonar o comando um minuto que seja, porque conheço o meu mundo e se o espírito de sequência se perdesse por falta de direcção, tudo viria imediatamente para trás, e então seria pior do que ao princípio.”escreveu, em Carta datada de Fevereiro de 1907, El-Rei D. Carlos I ao seu amigo e companheiro das lides oceanográficas, o Príncipe Alberto I do Mónaco.
Dom Carlos sabia que a solução era um Poder Real forte, um Rei a governar segundo os princípios da Carta Constitucional, que sem abandonar o parlamentarismo, fosse o monarca o chefe-executivo nominal, embora obrigado pela Constituição a actuar no conselho do Gabinete. O monarca exerceria o poder executivo de forma significativa, embora não absoluta. A Monarquia sob esse sistema de governo seria uma poderosa instituição política e social. Por outro lado, nas Monarquias cerimoniais, o monarca tinha pouco poder real ou influência política directa o que dava grande margem de manobra aos políticos para tornarem a política a fonte de todos os males.
Aproveitando essa desorganização política do rotativismo, com consequências sociais evidentes, começaram a medrar as organizações secretas republicanas – como a Carbonária – e o Partido Republicano Português que aproveitava a liberdade de imprensa para acções de propaganda cada vez mais arrojadas – dizia Brito Camacho: ‘quanto mais liberdades nos derem, mais delas usaremos contra eles’.
João Franco anunciara no início de mandato o intento de governar à inglesa, ou seja, energicamente, mas com equidade, dentro do espírito das leis, com harmonia mas também com firmeza. Em 25 de Maio 1906, João Franco anuncia o seu programa de governo:  ‘tolerância e liberdade para o país compreender a monarquia’, tendo o Conselho de Estado amnistiado os crimes de imprensa. Aproveitando a onda de liberdade, a oposição desencadeia uma vaga de ataques a João Franco e ao Rei Dom Carlos – novamente, a falsa questão dos Adiantamentos. A questão dos adiantamentos, isto é, das supostas dívidas da Casa Real ao Estado, foi reavivada pelo próprio presidente do Ministério, que contrariando a intenção que antes manifestara de resolver o assunto no Parlamento, decide por Decreto de 30 de Agosto de 1907, tratar a questão sem ele.
Ora esta Questão era problema de longa data, porque nesta nossa boa Terra, dá-se grande atenção ao que não merece cuidado, ficando sempre o principal para segundo plano. Claro que não houve prodigalidade do Rei Dom Carlos I, que era Monarca bem frugal nos gastos, ou da Família Real que vivia modestamente, mas antes era um erro que vinha de longe, do tempo das Constituintes de 1821, que ao colocarem um terminus no Absolutismo, decretam a separação do Tesouro Público do Erário Régio, que até aí se confundiam.
Assim, para manutenção e subsistência da Família Real e despesas com a Chefia do Estado por parte do Rei criaram uma Dotação chamada de Lista Civil que haveria de se manter inalterada durante quase 90 anos, tornando definitiva uma situação que deveria ser temporária  – conforma haviam acautelado as próprias Cortes Constituintes -, pois o parco montante fora fixado de acordo com as especiais circunstâncias que o País vivia: depauperado pelas Invasões Francesas e pela Guerra Civil.
Depois, a Carta Constitucional de 1826 estabeleceu que as Cortes deviam fixar no início de cada reinado a Dotação do novo Monarca, atendendo aos factores que poderiam contribuir para o aumento do custo de vida, mas, a disposição, mais uma vez, foi ignorada!
O Estado nos reinados de Dom Pedro V e Dom Luís I empreendeu as obras públicas estruturantes que modernizaram o País e, necessariamente, tudo isso degeneraria em inflação e em desvalorização da moeda tornando, porque quase irrisória, insuficiente aDotação Real.
O pretexto de João Franco em trazer a Questão a jogo era válida para resolver a insuficiência da dotação real, e justa, em nome da transparência que anunciara no início do mandato de Presidente do Ministério, o problema é que escolheu mal o momento, pois os republicanos do PRP lançaram-se na propaganda demagógica contra o Rei e Brito Camacho profere a famosa frase que expõe, claramente, a agenda  republicana:  ’havemos de obrigá-los às transigências que rebaixam ou às violências que comprometem’.
Na sessão de 12 de Novembro de 1906, João Franco divulga no Parlamento os Adiantamentos feitos à Coroa. A oposição republicana que há muito aguardava o casus que lhe daria o motivo para atacar a Casa Real, clamou violentamente; Afonso Costa, surdo às admoestações do Presidente da Câmara Baixa, e já a merecer sabre da Polícia, como prenúncio do que estava a ser urdido, proferiu o ignóbil vitupério: ‘E mais ordena o Povo, solenemente, que logo que esteja tudo pago, diga o senhor Presidente do Conselho ao Rei: Retire-se Senhor, saia do País, para não ter de entrar numa prisão, em nome da lei. Por menos do que fez o Senhor D. Carlos I, rolou no cadafalso, em França, a cabeça de Luís XIV.’
Era o princípio do calvário que levaria ao trágico episódio do Regicídio no qual o Rei e o Príncipe Real tombariam, em serviço da Pátria e do Reino, às balas do terrorismo.
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

MISSA DE SUFRÁGIO PELAS ALMAS DE EL-REI DOM CARLOS E PRÍNCIPE DOM LUÍS FILIPE


Uma vez mais a REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA manda celebrar Missa de Sufrágio pelas almas de Dom Carlos e de Dom Luís Filipe, assassinados a 1 de Fevereiro de 1908. 
O piedoso acto terá lugar na Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, no dia 1 de Fevereiro, às 19h, presidido por Sua Eminência o Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa e com a presença de SS.AA.RR. Os Senhores Duques de Bragança.

domingo, 24 de janeiro de 2016

O VERDADEIRO EMBAIXADOR DOS PORTUGUESES!

VIVA O REI!

Quanto a Dom Duarte Duque de Bragança, um olhar sem preconceitos deparar-se-há com um coração enorme, um amor e dedicação insuperáveis ao seu País, que conhece como poucos, que percorre incansavelmente fora dos períodos eleitorais, ao encontro dos portugueses que solicitam a sua presença, todas as semanas, todos os meses, sem reclamar do cansaço ou necessitar dos holofotes do reconhecimento. Respeitado internacionalmente, desde cedo que o Senhor Dom Duarte se assumiu como embaixador dos interesses dos portugueses e dos que falam português nos quatro cantos do mundo, promovendo incansavelmente os valores da lusofonia.
João Távora

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

LADO A LADO COM O PODER LOCAL


S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, esteve na Festa das Fogaceiras, a convite do Município, tendo integrado o Cortejo Cívico e assistido à Missa Solene com Bênção das Fogaças. Foi a primeira vez que Sua Alteza Real assistiu e participou nesta festividade secular.

O Município de Santa Maria da Feira saúda as comunidades portuguesas do Rio de Janeiro (Brasil), Caracas (Venezuela) e Pretória (África do Sul) pela realização da Festa das Fogaceiras.
No Brasil e na África do Sul, esta festividade secular é celebrada este domingo, dia 24 de janeiro. Excecionalmente este ano, na Venezuela, a Festa das Fogaceiras realiza-se a 21 de fevereiro.
Renovar o voto ao mártir S. Sebastião além-fronteiras honra a nossa história e tradição e reforça dos laços afetivos e culturais entre Santa Maria da Feira e o Mundo.
Um enorme bem-haja à Casa Vila da Feira e Terras de Santa Maria (Brasil), à Associação da Comunidade Portuguesa de Pretória (África do Sul) e à Associação Civil Amigos de Terras de Santa Maria da Feira (Venezuela).
Festa das Fogaceiras é uma festividade popular tradicional no concelho de Santa Maria da Feira em Portugal.
Com mais de cinco séculos, esta antiga tradição revive o voto feito pela comunidade a São Sebastião para que livrasse a região da peste. Desse modo, anualmente, a 20 de Janeiro, a Fogaça da Feira é entregue ao santo, conservando a tradição.
Reza a lenda local que, durante quatro anos a tradição foi quebrada e a peste regressou. Diante de tal acontecimento, ainda hoje a população cumpre à risca o voto e dá vida a uma das mais antigas tradições do país.

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Fonte: Eliana Raquel de Matoso / Facebook

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O DESEJADO REI DOM SEBASTIÃO

O Desejado

A 20 de Janeiro de 1554 nascia Dom Sebastião de Portugal. Pelo facto, de ser o herdeiro tão esperado para dar continuidade à Dinastia de Avis foi cognominado O Desejado; mas é também recordado como O Encoberto, devido à lenda que prevê o seu regresso numa manhã de nevoeiro, para salvar a Nação Portuguesa.

Neto do Rei D. João III, torna-se herdeiro do trono depois da morte de D. João de Portugal, seu pai, apenas duas semanas antes do seu nascimento. Em 1557, com a morte do avô, ascende ao trono – Rei com apenas três anos. Na menoridade de Dom Sebastião a regência é assegurada pela avó D. Catarina da Áustria e depois pelo tio-avô Cardeal D. Henrique.
Aos 14 anos, Dom Sebastião I de Portugal é Coroado, Aclamado e Alevantado e assume os destinos e governação do Reino!
O Rei de Portugal ia combater em Pessoa, não mandava os soldados sozinhos, era o Comandante-em-Chefe e o primeiro a avançar. Adiantava-se mesmo, não ficava no conforto dos gabinetes, assarapantado em hesitações. De resto com quase todos os Reis foi assim, para sempre servir os interesses supremos da Nação. Por isso não se pense que guerrear era um impulso básico, mas uma forma de manter a paz: si vis pacem, para bellum (lat) – se queres a paz, prepara a guerra. Gnoma ainda, hoje, seguido pelas nações, que procuram fortalecer-se a fim de evitar uma eventual agressão.
Mens sana in corpore sano (lat) – mente sã em corpo são. Frase de Juvenal, utilizada para demonstrar a necessidade de corpo sadio para serviços de ideais elevados. Os nossos Reis conciliavam a capacidade e a capacitação inerentes a um soldado apto para comandar um teatro de guerra, sem descurar as faculdades intelectuais – a educação de Dom Sebastião fora entregue aos Jesuítas -, até porque o melhor dos generais é o mais inteligente dos homens. Nisso seguiam os exemplos clássicos de Alexandre e de César, os mais brilhantes generais e os mais ilustrados das respectivas épocas.
Muitas vezes, e não poucos, atribuem ao corajoso Rei Dom Sebastião I de Portugal a imaturidade na sua resolução na empresa de Alcácer-Quibir, ora que injustiça chamar irreflectido ao Rei-menino que com tão exemplar acto de bravura procurou manter o Império que herdara e que sofria as investidas das hordas mouriscas. A Coroa sempre serviu o Império português fosse em que parte fosse da sua dilatada extensão e que estivesse disso necessitada.
No Reinado de D. Sebastião os ataques dos piratas e corsários eram constantes na rota para o Brasil e a Índia, e os Almorávidas ameaçavam as possessões em Marrocos, pelo que investiu muito na protecção militar dos territórios construindo ou restaurando fortes e fortalezas ao longo do litoral, para proteger a marinha mercante.
Porventura, ficou o Desejado, na penumbra de uma tenda de comando jogando xadrez com as suas peças de cavalaria ou com os seus peões?! Não, não ficou, avançou temerário! Não se conte o que sucedeu em seguida lançando o nome Sebastião no auto dos arrebatados, mas sim como o resultado de uma maquinação estrangeira para anexar o Portugal que havia perdido e cobiçava desde os tempos em que Aquele Dom Afonso I Henriques Rei de Portugal, ilustre descendente dos Reais Capetos de França e dos Imperadores da Hispâbia, formou a mais Augusta e Antiga Dinastia Peninsular, pois caso único no Mundo é um facto que a Monarquia Portuguesa conheceu quatro Dinastias, mas todas elas pertencentes à mesma Família.
E não foi no Reinado de Dom Sebastião que se avançou pela África e foi fundada a cidade de Luanda, e não foi, também, no Seu Reinado que se consolidou o domínio da costa brasileira?! E se adquiriu Macau?! Pergunta retórica, pois, necessária resposta não é!
A História diz qu’El-Rei Dom Sebastião I morreu em combate juntamente com o escol da Nobreza portuguesa, na Batalha de Alcácer Quibir, em 1578, a Lenda diz que voltará numa manhã de nevoeiro para nos libertar do jugo verde-rubro!
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

JANTAR DE REIS 2016 EM BRAGA

Foto de JANTAR DE REIS.
Exmos. Senhores,
A VII GALA - JANTAR DE REIS BRAGA realiza-se no dia 30 de Janeiro de 2016, na Colunata Eventos, no Bom Jesus, e este ano tem como tema a Candidatura do Santuário do Bom Jesus a Património Mundial.
Como já é tradição neste evento seremos honrados com o Alto 
Patrocínio da Casa Real Portuguesa na pessoa de S.A.R., O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa.
Esta iniciativa, que tem lugar na cidade de Braga, assenta numa vontade transversal a muitos actores locais, movimentos e associações monárquicas, bem como a individualidades com relevância política, cultural e social na região e junta vários Chefes de Casas Reais estrangeiros convidados, artistas, diplomatas e celebridades.
Este ano estará presente e será homenageado o consagrado cantor "Clemente" que cumpre 45 anos de carreira internacional.
Tal como nas edições anteriores, teremos no JANTAR DE REIS BRAGA 2016 a promoção do Património Cultural, nomeadamente a gastronomia, o vinho e o artesanato que este ano terá o Apoio do MUNDO PORTUGUES.
Serão convidadas confrarias portuguesas, associações de artesãos e empresas de produtos regionais e nacionais para a "V Mostra de Vinhos e de Produtos Regionais e Nacionais".

Despeço-me na expectativa de poder contar com a sua presença.
Atenciosamente
Manuel Beninger
Presidente da Comissão Organizadora

Reservas: manuel.beninger@gmail.com
Contributo por pessoa: €30,00

Coordenadas GPS:
Latitude: +41° 33.247
Longitude: -8° 22.666'


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

CORREIO REAL 12

Não é sem uma ponta de orgulho que anuncio que na próxima semana começa a distribuição do nº 12 do Correio Real, uma produção da Real Associação de Lisboa para a Causa Real. Neste número, além de uma entrevista a António de Souza-Cardoso, o novo presidente da Causa Real, incluímos um artigo sobre o Semi-presidencialismo e o Rei, pelo Miguel Castelo Branco, e uma crónica sobre o Hérgé monárquico pelo Francisco Teles da Gama, entre outros artigos de interesse. Aqui deixo aqui um agradecimento especial a todos que colaboraram para a edição da revista, em especial à Madalena Gagliardini Graça que a "desenhou" e paginou.
João Távora, Presidente da Real Associação de Lisboa

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

MONARQUIA: A SAÍDA!

Monarquia A Saída!

Não procuramos nos astros e muito menos nos candidatos ao mais alto e luxuoso cadeirão republicano – rapados do fundo do tacho deste estado das coisas -, a resposta aos problemas do País, pois há uma saída concreta e natural: A MONARQUIA!
Não preconizamos o regresso da Monarquia de Manto, dos punhos de renda, de librés, de cabeleiras ou perucas similares – a proposta é séria: que regresse a Monarquia Portuguesa, todos iguais e à cabeça um Rei com o Poder Moderador para orientar o País, a Alma de Portugal! A nossa maior força como Povo é a herança colectiva e nada melhor do que um Rei para encarnar essa memória dos grandes feitos desta tão grande Nação. Foi com os Reis que se escreveram as primeiras linhas da Portugalidade, da Epopeia dos Descobrimentos, da Época de Ouro de Portugal… e até da Era de Prata!
Depois dos primeiros Reis da Primeira Dinastia com Dom Afonso Henriques à cabeça – que teve essa Ideia de Portugal – com preocupações marcadamente políticas com a formação e manutenção do território, confirmadas pelos seus descendentes imediatos -, chega-se ao Reinado de Dom Dinis, que transforma Portugal num dos mais famosos focos da poesia europeia da Idade Média! Depois d’O plantador de naus a haver é com o início da Dinastia de Avis que, de facto, a sociedade portuguesa sofre a sua maior metamorfose. Para começar a língua portuguesa toma a sua característica e inconfundível fisionomia que é enriquecida com os neologismos que advém do contacto com as obras clássicas. Depois ao serviço do Rei seu Pai e do seu País, o Navegador inicia a descoberta geográfica do Mundo. Esta empresa dos portugueses é reflexo do paradigma do Renascimento na medida que o humanismo não se trata apenas de um ideal de cultura, mas um ideal de pensamento de confiança no Homem. Com os Descobrimentos, Portugal participa na primeira linha da construção de um admirável Mundo Novo.
Portugal levou-se ao Mundo e o Mundo foi Português com os seus Reis!
O Monarca tem como função personificar o carácter nacional e dar continuidade à Nação, um Servidor do Povo e do Estado!
O Rei, o intérprete da vontade nacional, sentindo com o Povo, fazendo seus os problemas do último e dando voz aos seus anseios, e, porque independente e sem tomar partidos, com o seu Poder Moderador garante a unidade dentro da diversidade politico-social do País, pelo que é contraponto à perturbação política e consequentemente a agitação social. Além do mais, depois, a experiência confirmou o valor da Monarquia constitucional como uma fonte de travões e contrapesos contra políticos eleitos que poderiam procurar obter poderes maiores aos atribuídas pela Constituição e, assim, em último caso, como uma ressalva contra a ditadura.
Mas além do papel essencialmente político, o Rei tem outro tão ou mais importante: o de servir o interesse da comunidade, da Grei, isto é, assegurar o bem da coisa comum,  actuar em benefício dares publica.
Também, não é Rei para ter acesso a um estilo de vida luxuoso, mas um homem que pelo papel que lhe foi reservado pela sucessão hereditária encarna toda a Nação, que se quer viva, e que por isso nas cerimónias públicas aparece dignamente como representante da Nação que se deseja o mais ilustre e brilhante possível. Não com um aparato ao serviço de um homem que é Rei, mas o Rei ao serviço do cerimonial da Nação, sem banquetes sardanapalescos mas mantendo a solenidade do Estado quando se justificar!
A república, essa, não surgiu naturalmente, por vontade do Povo, mas nasceu manchada pelo sangue dos inocentes e pela golpada revolucionária, pelo que por defeito de gestação acabará implodindo devorada pelos parasitas que a consomem, que a sugam!
‘A República já aparecia inquinada, ao nascer, do mal tremendo que a está afligindo. Na sua constituição haviam intervindo elementos mórbidos. Cuja acção deletéria difícil será eliminar do seu organismo. Longe de se ter procurado aniquila-los, alimentaram-nos. Fizeram-lhe o terreno propício à devastação infalível.’, foi esta a Opinião de um Monárquico, Carlos Malheiro Dias, escrita in ‘Zona dos Tufões’.
E assim vai… a vida republicana, por esse caminho, de mão dada com a demência e o escândalo dos que vivem dela! Oh, doença… mas reversível!
Miguel Villas-Boas

sábado, 9 de janeiro de 2016

UM REI SEMPRE ATENTO


É facto notório e demais sabido que El-Rei Dom Carlos I de Portugal era Senhor de inúmeros talentos e predicados e possuidor de uma vastíssima cultura e curiosidade científica e intelectual. Certo dia, no mês de Janeiro de 1905, o Monarca Português, que gostava de se manter actualizado em relação a tudo o que se passava no Mundo, ou não fosse também cognominado de ‘O Diplomata’, folheava um jornal americano quando deparou com um ‘Anúncio’ que colocava à venda os dois ilhéus do Canto, próximos da Ilha Terceira, nos Açores. Ora, sabendo das pretensões norte-americanas em relação ao Arquipélago Atlântico, logo diligenciou Sua Majestade o Rei Dom Carlos I junto do Seu Ministro para que efectivasse a compra dos ditos ilhéus, salvaguardando o interesse pátrio e hegemónico sobre a totalidade do território português.

Assim, graças a El-Rei e à sua agudeza intelectual se evitou a alienação de território nacional e quiçá problemas de aspirações do 'país dos cowboys' sobre os Açores.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

ESCLARECIMENTO

 Sobre um artigo da revista Visão de 17 de Dezembro 2015

A Casa Real considera útil esclareçer as pessoas que leram o artigo do Dr Antonio Lobo Antunes na revista Visão de 17 de Dezembro 2015, para que não fiquem com uma imagem distorcida da missão desempenhada pelo Senhor Dom Duarte a favor da libertação de Timor, quando este antigo território ultramarino Português estava sob ocupação da Indonesia.
Assim, publicamos abaixo o texto da carta enviada ao director da revista Visão


Exmo. Senhor
Director da Visão
O prestígio do Dr. António Lobo Antunes como escritor leva-me a pedir a amabilidade de publicar este esclarecimento ao artigo “A Monarquia” publicado na Visão de 17 de Dezembro último, em que ele me acusa de ter pretendido “declarar guerra à Indonésia”
A realidade das declarações e apelos que então proeri publicamente consistiram em chamar à atenção para o facto da invasão e ocupação Indonésia de Timor serem um acto de guerra para com Portugal, o que deveria levar os nossos aliados a apoiar a luta pela desocupação do território e pela liberdade dos timorenses. Acto de guerra que veio de facto a ser reconhecido como tal, o que levou à libertação do povo de Timor.
Felizmente não fui o único português a envolver-me profundamente na questão.Pessoas e instituições de todos os quadrantes políticos participaram nessa luta a partir de certa altura. 
A minha luta a favor da liberdade de Timor durante a ocupação Indonésia foi reconhecida pelo Parlamento Timorense que me concedeu por voto unanime a sua nacionalidade, "por relevantes serviços prestados à Pátria”.
Não tenho o hábito de avaliar as qualidades morais das pessoas com base nos meus conceitos pessoais de beleza, mas é de salientar a existência de um laivo de esperança para o Dr. Antonio Lobo Antunes, uma vez que o próprio afirma que "a causa monárquica começa a seduzi-lo "...
Com os meus melhores cumprimentos,


Dom Duarte de Bragança

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

S.A.R., A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA: “É BOM VER OS MEUS FILHOS CRESCEREM FELIZES E EQUILIBRADOS”

Mãe de três filhos – Afonso, de 19 anos, Francisca, de 18, e Dinis, de 16 –, a Duquesa de Bragança está muito contente com a vida familiar, que corre de forma muito harmoniosa.


D. Isabel de Bragança


Fã do trabalho do designer e escultor Paulo Ramunni, Dona Isabel de Bragança quis estar na apresentação do novo espaço em Lisboa que disponi­biliza peças daquele autor. “Descobri o trabalho do Paulo há algum tempo e fiquei fascinada. Entretanto, este espaço vagou e sugeri que o ocupasse, para podermos ter estas peças fantásticas perto de nós e para as pessoas poderem conhecer o trabalho dele. É um artista que merece ser conhecido. E estas peças transmitem serenidade e harmonia, que é tudo o que precisamos”, explicou à CARAS.
A viver uma das suas épocas preferidas, a Duquesa de Bragança declarou que esta é uma altura de balanços. “Este ano foi bastante positivo a nível pessoal. A nossa família é muito chegada e é bom que seja assim. Gostamos de estar uns com os outros. Claro que os meus filhos já têm programas só com os amigos, o que é bom, mas ao início, para nós os dois, foi um bocadinho complicado vê-los bater as asas. Mas ao mesmo tempo é bom ver que estão a crescer, que são felizes e equilibrados. Sinto que a parte que para mim é a mais importante – os valores que defendemos, a maneira de ver a vida e o respeito ao próximo – está bem incutida nos três. E isso deixa-me feliz.”

Fonte: Caras

O BOLO REI

A Família Real há uns anos que partilha assim, os segredos da doçaria portuguesa. Este bolo com a sua forma de coroa, tem muita simbologia, pode dizer-se que este doce representa os presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus. A côdea (a parte exterior) simboliza o ouro; já as frutas secas e as cristalizadas representam a mirra; por fim, o incenso está representado no aroma do bolo.