sexta-feira, 27 de junho de 2014

DUQUES DE BRAGANÇA VÃO SER RECEBIDOS NOS PAÇOS DO CONCELHO DE CAMINHA

Portugal Real 100% Alto Minho encerra domingo em Caminha
No âmbito da 2ª edição do Portugal Real 100% Alto Minho, Caminha vai receber a visita da Família Real Portuguesa, no próximo domingo, dia 29 de Junho. Da agenda faz parte uma recepção solene, uma visita à Torre do Relógio e um percurso pelo Centro Histórico de Caminha.

O Portugal Real 100% Alto Minho é uma iniciativa da Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) e vai decorrer de 27 a 29 de Junho no distrito de Viana do Castelo.

Para assinalar a visita institucional do Duque De Bragança, o Município organizou várias actividades: às 10h00 terá lugar a recepção solene no Salão Nobre dos Paços do Concelho; às 10h30, está agendada uma visita guiada à Torre do Relógio; às 11h00 realizar-se-á um percurso pelo Centro Histórico de Caminha e às 13h00 terá lugar o almoço.

A acompanhar o Duque De Bragança estarão a Senhora Dona Isabel de Herédia de Bragança, e previsivelmente os três filhos do casal, Dom Afonso de Santa Maria, Príncipe da Beira, Dona Maria Francisca e Dom Dinis.

Dom Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança é filho dos Duques de Bragança, Dom Duarte Nuno, Neto de D. Miguel I, Rei de Portugal e Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança, Princesa do Brasil, trineta do Imperador D. Pedro I do Brasil, também conhecido como D. Pedro IV de Portugal.

É Presidente Honorário e membro de diversas instituições, tais como: membro do Conselho Supremo dos Antigos Alunos do Colégio Militar e Presidente Honorário do Prémio Infante D. Henrique.

O Duque De Bragança está ligado por laços familiares a várias Casas Reais da Europa, nomeadamente: Luxemburgo, Áustria-Hungria, Bélgica, Liechenstein, Itália, Espanha, Roménia, Sérvia, Bulgária Thurn e Taxis, Bourbom Parma, Loewenstein etc.

Casou a 13 de Maio de 1995, com a Senhora Dona Isabel de Herédia, e é pai de: Dom Afonso de Santa Maria, Príncipe da Beira, Dona Maria Francisca e Dom Dinis.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

MONARQUIA: UM CHEFE SEM PARTIDO

Num país onde a república é a única forma de Governo possível, alguns não vêem vantagem na elegibilidade do Chefe de Estado. Eles são monárquicos e acreditam que um rei seria a melhor solução para Portugal. Manuel Neves e Manuel Beninger são portugueses que acreditam numa monarquia moderna, numa monarquia parlamentar.
A discussão entre monárquicos e republicanos é velha no âmbito da ciência política. No entanto, os monárquicos acreditam que têm a vitória e que Portugal não deveria ser um dos 164 países sob regime republicano. Este país deveria ter, segundo eles, um chefe de estado não eleito. Só assim se conseguiria a unidade nacional.
Para Manuel Pinto Neves, de 63 anos, “os presidentes da república são indicados por partidos e seguem ideologias, o que cria divisão imediata”.
Segundo este monárquico, o rei é o símbolo de um país que não se envolve em partidos. É uma figura independente destas situações, procurando o consenso. Esta é uma das razões pelas quais se defende o regresso à monarquia.
Um regime com vantagens
O Presidente da República é visto, por quem defende a monarquia, como uma figura apenas eleita por uma parte da população. Além disso, para o Presidente da Comissão Distrital de Braga do Partido Popular Monárquico (PPM), Manuel Beninger, a abstenção verificada nos últimos anos reflecte “o descrédito nas instituições republicanas”.
Este monárquico afirma que o rei seria a melhor opção dado que este é “absolutamente livre de pressões, de grupos económicos e de interesses partidários”, representando todos os portugueses.
A capacidade de neutralidade em relação às forças políticas começa a ser preparada em criança. Desde a infância que o futuro rei adquire uma educação especializada que lhe permite subir ao trono mais tarde. Manuel Neves confirma esta ideia, referindo que “os reis são preparados imediatamente para o serem e para poderem prestar serviço à nação”.
Perante a actual situação do país, o cidadão de 63 anos relembra que um regime monárquico é mais barato do que um regime republicano. Além disso, refere que os presidentes da república gastam milhões e que “o estado continua a aguentar quatro ou cinco presidentes da república, quando eles já saíram”.
Monarquia como opção democrática
Não há números oficiais quanto aos portugueses que defendem a monarquia. O número de filiados no movimento oficial monárquico ronda os dez mil, mas o valor real é superior. Manuel Neves afirma que existem “grupos monárquicos informais que usam as redes sociais, encontros e convívios para manter a causa na memória”. Para além disso, segundo D. Duarte Pio, 30% dos portugueses achariam melhor ter um rei do que um presidente.
Apesar da luta por uma alteração no actual regime, a Constituição não é favorável a uma mudança. “O actual regime e a constituição portuguesa não são, de todo, verdadeiramente democráticos, uma vez que apenas consagram a República, como única opção de regime”, defende Manuel Beninger.
Uma causa que não precisa de partido
O Partido Popular Monárquico teve, na sua génese, alguns membros monárquicos. No entanto, os membros da causa real não pertencem todos ao PPM. “Muita gente é do PSD, do CDS ou até do próprio partido socialista. A causa monárquica não precisa de partido”, afirma Manuel Neves.
Apesar desta heterogeneidade, o representante do PPM acredita que “há um descontentamento profundo com o actual regime e com as actuais políticas do país”. Este é, para Manuel Beninger, o motivo apontado para que o Partido Popular Monárquico tivesse melhores resultados nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, adquirindo 0,5% dos votos, segundo dados do Jornal Expresso. Apesar desta subida de 0,1% face às eleições europeias de 2009, “o partido popular monárquico nunca teve nenhuma expressão a nível eleitoral”, de acordo com Manuel Neves.
Quanto ao futuro, o representante do PPM acredita “firmemente que a restauração da monarquia já esteve mais longe e que esta será uma realidade ainda nesta geração”.
Fonte: Universidade do Minho Press

quarta-feira, 25 de junho de 2014

SER REI NO SÉCULO XXI

Autor: Miguel Villas-Boas *

O Estado das Coisas republicano não pode ser um oratório indiscutível, não podem atribuir à república um valor dogmático como se nenhum outro regime fosse possível ou viável.
 
Numa altura em que se assiste nas várias Monarquias europeias à renovação do sistema de governo de Monarquia Constitucional Parlamentar pela abdicação dos Reis em funções na pessoa dos seus príncipes herdeiros, é pertinente examinar o papel da figura Real nos hodiernos tempos. Assiste-se à subida ao trono de novos reis desde tenra idade preparados para reinar com os desafios dos tempos em que vivemos.
 
Pretendemos desconstruir toda a poluição da imprensa republicana publicada e teledifundida e examinar o papel de um Rei para ilustrar que, efectivamente, possuir um Monarca como Chefe de Estado é o garante maior para uma sociedade realmente evoluída, porque verdadeiramente democrática, justa e harmónica.

A sucessão hereditária não é um óbice à Democracia mas, ao invés, ainda a potencia uma vez que a sucessão hereditária garante uma legitimidade que é a independência face ao poder político que nenhum outro Chefe de Estado possui. O Monarca não navega nas mesmas águas dos políticos.
 
A Monarquia Constitucional é um regímen político que concilia a forma de governo monárquico – em que a mais alta magistratura do Estado se transmite por via hereditária entre os descendentes da Dinastia reinante – com a subsistência de uma Constituição. O Monarca será um de diferentes órgãos do Estado e que exercerá os poderes que lhe estarão consagrados na Lei Fundamental do País.
 
Será uma Monarquia Constitucional sobre a forma de governo de uma Monarquia Parlamentar, que assenta na legitimidade democrática, pois os órgãos que efectivamente exercem o poder político conquistam a sua legalidade e legitimidade das eleições por sufrágio directo e universal. Assim sendo, originariamente, o poder reside no Povo, contudo exerce-se sob a forma de governo monárquico. O Parlamento será democraticamente eleito, e o primeiro-ministro deterá o poder executivo, pois o monarca adjudica o poder e permanece apenas com a posição de titular.
 
Com o Poder Moderador que competirá privativamente ao Rei, o Monarca será a chave de toda a estrutura política, como Chefe de Estado e Chefe Supremo da Nação, e incansavelmente guardará a manutenção da independência e estabilidade dos mais Poderes Políticos. O Rei será o “defensor do equilíbrio da Nação” – como foi estatuído nas Cortes de 1211.
 
É enorme a mais-valia do Poder Moderador, inclusive, na resolução das crises institucionais; se não, atente-se neste trecho de Ramalho Ortigão sobre a realidade portuguesa em Monarquia Constitucional: “o monarca lavrou então o decreto mandando o seu antigo ministério bochechar e encarregou o senhor marquês de Ávila e Bolama de reunir com os seus amigos o número de dentes necessários para formar uma gerência duradoura e firme.” De facto não poucas vezes o Rei surge como a única entidade capaz para resolver os impasses originados por políticos e suas políticas.
 
Mas mais do que um papel político, porque o Rei reina e não governa, o Monarca tem um papel histórico: o de personificar o carácter nacional.
 
Reinar não é um ganha-pão, é um Ofício!
 
A função Real é, de facto, um Ofício que deve desempenhar com sentido de missão, pois constantemente sobre o escrutínio público o Rei procura desempenhar o melhor possível o seu serviço dirigido no sentido do aperfeiçoamento constante.
 
Só o Rei terá uma superior consciência dos problemas nacionais, pois a educação de um Príncipe é orientada da forma que se entende ser a mais adequada ao melhor desempenho do seu futuro mester de Rei, de forma a reinar da forma mais útil e favorável para o País. Reinar é uma especialização na defesa dos interesses da Nação que nunca podem ser alvo de desdém e indiferença. Maduro a tomar decisões nunca saltará etapas que possam perigar o estado da Nação.
 
A mais-valia do Monarca consiste nesta congregação de preparação, probidade e neutralidade, que evita que o Rei caia no aperto da impreparação, no embaraço da falta de ética, na enrascada do comprometimento, pois mantém uma posição de neutralidade em relação a questões políticas, sem compromissos unilaterais que ferem a dignidade do poder moderador que se exige a um Chefe de Estado.
 
A política, pela sua própria essência, campo de pelejas intermináveis, sobrecarregada de invejas, tem esse destino singular de ser ferida e acicatada, por questões, interesses e lobbies partidários, económicos e financeiros ou mesmo desta ou daquela classe social. Por isso não poucas vezes o bem comum não está suficientemente acautelado.
 
Assim a função de reinar elimina os comprometimentos eleitorais e as frívolas promessas de campanha e torna a chefia do Estado merecedora de confiança, porque independente de calendários e questiúnculas eleitorais.
 
A Monarquia funciona ainda como uma força motriz da democracia porque é uma terapia de choque para o caciquismo republicano. Com um Rei como Chefe de Estado terminará aquilo que o Imperador Marco Aurélio descreveu num dos seus célebres Pensamentos:“Desprezando-se, bajulam-se e, querendo ultrapassar-se cedem à vez”. Porque sim, não se caia na cegueira de pensar que o presidente é escolhido pelo Povo, quando é uma escolha exclusiva das fiadas do rotativismo partidário.
 
Ora, com a figura do Rei que exprime a virtude da dedicação ao bem comum e tem uma superior consciência dos assuntos nacionais, representando da forma mais ética possível a Nação, a Comunidade confia no Rei e revê-se nele, e quererá seguir-lhe o exemplo o que vai fazer repercutir nas instituições democráticas essa ordem. Deste modo, o regime da Monarquia Constitucional Parlamentar é assim contrário à dissimulação e isso influiu no progresso das instituições, que auxiliadas pelo Rei tornam as suas intenções livres da obscuridade e da contradição dos actos.
 
No nosso ainda novo século, como em nenhum outro antes, testemunha-se nas repúblicas o maior desprezo pela política e pelas instituições, supostamente, democráticas, muito pelo que acontece nos gabinetes do actual sistema, em que políticos manhosos, empanturrados de afectação exercitam a poder com dominação achando-se depositários da jurisdição totalitária de abater a vontade do Povo.
 
Muitas vezes num ambiente de óbvias tensões, de uma enorme cadeia de causas e feitos, de inúmeros interesses individuais, é esse fim último de Bem Comum que só uma figura totalmente livre e independente pode ter o discernimento para perceber. Essa liberdade, absolutamente necessária, só um Rei possui: “nosso rei é livre”, consequentemente, Nos liberi sumus, Rex noster liber est, manus nostrae nos liberverunt. O que, em português, significa: Nós somos livres, nosso Rei é livre, nossas mãos nos libertaram. E isso constitui a verdadeira Unidade da Nação! Sem essa figura conciliadora, esta unidade nacional quebra-se dando lugar a cisões políticas e sociais interessadas apenas na defesa de interesses particulares e privatísticos da sua facção, isto é passa a haver apenas uma relação negativa entre elementos.
 
É nesta especialização, na defesa da plena independência do País face ao estrangeiro e no facto de um Rei ser educado para a abnegação pessoal às funções de Chefe de Estado e devoção exclusiva ao bem do País, que resultam as principais vantagens do Monarca Constitucional.
 
Mas o papel fundamental do Rei não se revela só nisto, Um Rei tem ainda o importante papel de funcionar como símbolo de estabilidade, união e continuidade da Nação, mas, também, é o melhor intérprete da vontade nacional e o derradeiro protector dos cidadãos da Nação fruto da relação instantânea e afinidade natural quer se estabelece entre o Rei e o seu Povo, Elo inquebrantável desde a fundação das nacionalidades.

Também, sem dificuldade, no plano financeiro, demonstra-se que as repúblicas são mais adeptas da prodigalidade que as Monarquias – bem mais economizadas.
 
Comparando o Orçamento de funcionamento da Casa Real espanhola e o Orçamento de funcionamento da Presidência da República Portuguesa chega-se à seguinte conclusão:
 
A Casa Real espanhola recebeu, em 2010, 8,9 milhões de euros para as suas despesas.. Examinado o Orçamento de funcionamento da Presidência da República Portuguesa, em 2010, foi de 17,464 milhões de euros.
 
Esquadrinhando ao pormenor as contas da Família Real espanhola: em 2006, a Casa Real espanhola teve um orçamento de 8 milhões de euros, enquanto o Orçamento de Funcionamento da Presidência da República Portuguesa foi de 17,031 milhões de Euros. O valor das atribuições para a Casa Real Espanhola subiu até 2009, alcançando, nesse ano, o tecto máximo de 8,9 milhões. Nesse ano o Orçamento de Funcionamento da Presidência da República Portuguesa foi de 16,800 milhões de Euros
 
Com o corte no Orçamento da Casa Real, em 2011, a Monarquia espanhola teve um custo total de 8,43 milhões de euros. Se primeiro Don Juan Carlos I tinha pedido para que o valor se mantivesse no ano de 2011, depois instigou o governo a diminuí-lo. O Orçamento de Funcionamento da Presidência da República Portuguesa foi nesse ano de 2011 de 16,188 milhões de Euros.
 
Logo, fazendo a ACAREAÇÃO da Monarquia Espanhola com a presidência da república portuguesa, em 2011, a Monarquia custou a cada espanhol 19 cêntimos, enquanto a presidência teve um importo de 1,9 euros para cada cidadão português.
 
Novamente, em 2012, no âmbito das medidas de austeridade aprovadas pelo Rei e pelo Governo espanhol, o orçamento da Casa Real sofreu um corte de cerca de 5% e os salários dos membros da Família Real e de todos os funcionários uma redução de 15%. Conhecidas as contas reais, ficou a saber-se que do orçamento de 2012 cerca de 300 mil euros foram para o salário do Rei Don Juan Carlos, 146 mil euros para o ordenado do Príncipe Don Felipe e que S.M. a Rainha Dona Sofia, a Princesa Dona Letizia e as infantas Dona Elena e Dona Cristina dividiram, entre si, 375 mil euros/ano.
 
A presidência da república portuguesa no mesmo exercício orçamental custou 15.139.110 de euros.
 
O orçamento da Casa Real de Espanha, em 2013, encolheu 2%, passando dos 8,43 milhões de euros para os 8,26 milhões de custo para o Tesouro Espanhol, o montante mais baixo desde 2007. Neste sentido – o da poupança -, também, houve mudanças na representação da Família Real espanhola que tem sido desempenhada sobretudo por SS.MM. os Reis, pelos Príncipes das Astúrias e, ocasionalmente, acompanhando os seus pais, as pequenas Infantas Leonor e Sofia.
 
Em 2013, a verba destinada para o Orçamento de Funcionamento da Presidência da República Portuguesa foi de 15,13 milhões de Euros, e, continuou a manter os 500 funcionários ao serviço, ou seja, mais 200 que a Coroa Espanhola e, também, que a Casa Real Britânica. Além disso, é inaceitável que os ex-presidentes da república conservem as pensões, ditas subvenções vitalícias, que perfazem mais de 200 mil euros/ano por cada um dos três, ao que acresce gabinete com secretária, segurança e automóveis com motoristas.
 
Em 2014 o orçamento da Casa Real de Espanha é de 7,7 milhões de euros – menos 2% relativamente ao exercício orçamental de 2013. S.M. o Rei Don Juan Carlos, antes de abdicar, auferiu um salário anual de 220 mil euros; a Rainha 130 mil (45%/salário Rei); o Príncipe das Astúrias, Don Felipe ganhava 100 mil euros/ano; a princesa das Astúrias, Dona Letizia 35% do salário do Rei, isto é, 77 mil euros – menos de metade do que receberia como Pivô da TVE; por fim a Infanta Elena tinha um salário de 25 mil euros/ano.
 
Com a Abdicação do Rei Juan Carlos I e a Proclamação do novo Soberano Filipe VI, esses cortes mantêm-se e os novos soberanos passam a auferir a verba antes destinada e Don Juan Carlos e Dona Sofia, que passam a auferir bastante menos do que anteriormente, a nova Princesa das Astúrias só auferirá o seu salário a partir dos 18 anos e a Infanta Elena perde o actual salário.
 
Por cá, o Orçamento de Funcionamento da Presidência da República Portuguesa para 2014 é de 14,683 milhões de euros. Mensurem-se as dimensões dos dois Países e do número de habitantes e retirem-se as devidas conclusões.
 
Já as Monarquias do Reino da Dinamarca e do Reino da Suécia têm cada uma o mesmo custo anual de 12 milhões de euros e no Luxemburgo a Família Grão-Ducal fica-se pelo custo de 8,7 milhões de euros anuais. A Monarquia belga custa 13,7 milhões de euros ao erário público do país, mas, mesmo assim, o novo Rei já ordenou que houvesse uma significativa redução de despesas da Casa Real, pelo que vai começar a ser feita uma indagação para verem onde pode ser cortada mais verba.
 
Na Monarquia Britânica, em 2013, a provisão anual da Rainha Isabel II ia inicialmente ter um aumento de 5,8 milhões euros no seu orçamento anual, destinado a cobrir as despesas de cada um dos elementos da Família Real com funções formais e aspectos relacionados com eventos oficiais, como o caso das despesas de deslocação, cujos custos em ano de Jubileu de Diamante aumentaram exponencialmente, por obrigação de deslocação da Rainha e de diversos membros da Família Real em representação da Soberana aos vários territórios de que Sua Majestade é Chefe de Estado, e ainda com alojamento e segurança da Família Real, a conservação dos palácios – tirando os Palácios privados, como Sandringham e Clarence House – e os vencimentos dos trabalhadores e as custas das diferentes entidades associadas à Casa Real.
 
Todavia, com as medidas de contenção que a Rainha Isabel II decidiu tomar de sua livre e espontânea vontade, estima-se que as provisões da Casa Real inglesa não ultrapassarão os 46,5 milhões de euros, menos 1,8 milhões do que fora estimado inicialmente.
 
Em 2014 o Orçamento da Família Real Inglesa será de 42 milhões de euros.
 
Fazendo a síntese histórica do financiamento da Monarquia Inglesa, antes de 1760, o monarca britânico custeava todas as despesas oficiais com as receitas do seu património, compreendendo os lucros das Propriedades da Coroa. Todavia, o Rei Jorge III, anuiu em entregar essas receitas da Coroa em troca da Lista Civil, acordo que subsiste até aos dias de hoje. Desta forma, o Monarca continua dono e senhorio das Propriedades da Coroa, mas não pode vendê-las; os imóveis passam por sucessão de um Soberano para outro.
 
Nos nossos dias, os lucros obtidos com as Propriedades da Coroa excedem largamente a Lista Civil e as ajudas de custo da Rainha: no exercício financeiro de 2003-2004, as Propriedades da Coroa produziram mais de £ 170 milhões para o Tesouro, enquanto o financiamento parlamentar da Rainha foi inferior a 40 milhões de libras. Não podemos também esquecer que a Família Real Britânica traz retorno financeiro aos seus País: o nascimento do Príncipe George, primogénito dos Duques de Cambridge teve, não só impacto na vida da Família Real, como também na economia do Reino Unido, uma vez que estimulou as receitas do turismo – com os hotéis de Londres a ficarem esgotados -, lembranças, indústria têxtil, e, festividades, o que originou um impacto na economia de mais de 303 milhões de euros; além disso, as visitas do público ao Palácio de Buckingham geram anualmente, com o pagamento das entradas e a venda de merchandising, uma receita de mais de 50 milhões de libras; também, acontecimentos, como o Trooping The Color, a Abertura do Ano Parlamentar e os Casamentos Reais, originaram enormes receitas entre recordações e turismo. Assim nestes 3 últimos anos de Casamento de William e Kate, Jubileu da Rainha Isabel II e Nascimento e Baptizado Real, estima-se que a Família Real Inglesa deu um retorno financeiro de mais de 6 mil milhões de euros ao Reino Unido.
 
Assim, relativamente à Lista Civil – como se chama ao orçamento real – da Monarquia britânica, há um Superavit do Input em relação ao Output.
 
Num breve relance comparativo da Monarquia Inglesa, com Países da mesma dimensão internacional, a presidência da república francesa gasta 103 milhões de Euros por ano e a italiana 228 milhões.

Hoje, um Rei já não é aquela figura absoluta e inatingível, que de resto em Portugal nunca o foi, pois como o preceptor d’ El-Rei Dom Sebastião, D. Aleixo de Menezes lembrava ao jovem Rei: “o excesso de afabilidade, senhor, não compromete a autoridade do príncipe…», mas sim o Primeiro Cidadão da Nação, o Primus Inter Pares, o Primeiro Magistrado da Nação. Já não é consagrado e coroado, mas Proclamado ou Aclamado, de resto desde a inauguração do Reinado de Dom João IV, em 1640, que o Rei de Portugal não usava Coroa, pelo que durante a Cerimónia de Coroação a Coroa Real era acomodada numa almofada ao lado do novo Rei, como símbolo real, e não na cabeça do monarca uma vez que El-Rei Dom João IV ofereceu a Coroa Real portuguesa à Padroeira Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa pela protecção concedida na Restauração, em 1640.

“Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a Hora?”

Fernando Pessoa in “Mensagem” – O Quinto Império, II – Os Avisos, 21/02/1933

De facto, é a Hora de Portugal Acordar para a Realidade do Rei!
 
Exorta-se a esse salto!
 
Não é por os partidos serem republicanos – embora com monárquicos nas suas fileiras – que se pode evitar o plebiscito ao regime que nunca foi referendado, mas imposto por via revolucionária.
 
É necessária uma discussão sobre o tema: Monarquia versus república: vantagens e desvantagens.

Viv’ó Rei! Viv’á Monarquia! Viva Portugal!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PRESENTE NA ENTREGA DA CRUZ DA TEOLOGIA DO CORPO AO PAPA FRANCISCO

No passado dia 18 de Junho, quarta-feira, na praça de São Pedro em Roma, o santo padre, o Papa Francisco, recebeu a oferta da Cruz da Teologia do Corpo, por uma delegação portuguesa, presidida pelo Padre Miguel Jorge Pereira, presidente da Associação Cultural Amor e responsabilidade, a qual é responsável pela divulgação e aprofundamento da Teologia do Corpo em Portugal.
Desta delegação portuguesa contavam-se entre outros SS. AA. RR. D. Duarte de Bragança e a D. Isabel Heredia, Duques de Bragança; a Dr. Isilda Pegado, Presidente da Federação Portuguesa pela Vida; a Dr. Maria José Vilaça, Presidente da Associação de Psicólogos Católicos; o Dr. Paulo Freire Moreira e a D. Ana Luisa Veiga de Macedo, representantes da Missão Mãos Erguidas; a Enfermeira Vanessa Machado, coordenadora pelo FertilityCare™ em Portugal; o Dr. José Veiga de Macedo, representante da Fundação a Junção do Bem e o artista Carlos Oliveira, autor da Cruz da Teologia do corpo ("Ut Christus Ecclesiam Amavit")
A Cruz "Ut Christus Ecclesiam Amavit”, da autoria do Atelier Carlos Oliveira e da co-autoria do Padre Miguel Pereira, foi criada para o IV Simpósio Internacional da Teologia do Corpo, que teve lugar em Fátima, de 13 a 16 de Junho de 2013. Esta obra tem como base as catequeses da Teologia do Corpo de S. João Paulo II e a Cruz da Unidade do movimento de Shoenstatt, e pretende iluminar o mistério da familia, a partir do mistério do amor de Cristo pela sua Igreja.
A delegação assistiu à audiência geral e alguns dos membros desta delegação puderam cumprimentar o santo Padre (Duques de Bragança, ao Padre Miguel Pereira, à Dr. Maria José Vilaça e ao artista Carlos Oliveira). Nesse momento, o Padre Miguel Pereira teve a oportunidade de oferecer ao Santo Padre a tradução portuguesa das catequeses sobre a teologia do corpo, cuja edição coordenou, editada pela Aletheia Editores, e ainda um conjunto de mensagens enviadas por vários portugueses através do site: www.teologiadocorpo.com. A Dr. Maria José Vilaça ofereceu o livro “Os homens e as mulheres são do Éden”, cuja tradução é da sua autoria e o Artista Carlos Oliveira também ofereceu uma réplica da Cruz original que o santo padre teve oportunidade de receber no final da audiência.
Está Delegação foi ainda muito gentilmente recebida pelo Senhor Cardeal Saraiva Martins, logo após a Audiência e Geral, assistiu à Santa Missa na Igreja de Santo António dos Portugueses, Missa está presidida pelo Padre Miguel Jorge Pereira e cuja intenção foi por Portugal, pela vida, pela família e ainda pela divulgação da teologia do corpo de S. João Paulo II. O Senhor Embaixador António Ribeiro e a Embaixatriz Isabel Ribeiro acolheram esta delegação na Embaixada Portuguesa Junto da Santa Sé num jantar onde o artista Carlos Oliveira e o Padre Miguel tiveram a oportunidade de falar acerca da obra oferecida e de esclarecer os presentes sobre o conteúdo teológico desta Obra.
Na quinta-feira, dia 19, a delegação ainda teve a oportunidade de assistir à Santa Missa no altar dos Padroeiros da Europa, na Basílica de São Pedro, de visitar o túmulo de São Pedro e do seu amado sucessor S. João Paulo II.
Fonte: Miguel Jorge Pereira / ‎Actualidade Religiosa / Real Beira Litoral

sábado, 21 de junho de 2014

COMPARAR REPÚBLICA COM MONARQUIA

Vou começar, pelas desvantagens de um regime republicano, como aquele em que vivemos actualmente:
1- a república parte de um pressuposto falso quando os seus partidários afirmam, por exemplo, que “todos” podem ser eleitos Presidente da República a partir dos 35 anos de idade, como aliás está escrito na Constituição. Mas a verdade é que a Presidência da República é um cargo oligárquico, reservado apenas e só a concorrentes partidários, a políticos de carreira que procuram atingir o topo de uma carreira política e, com franqueza, salvo raras e honrosas excepções, pensam mais nas suas carreiras e sondagens do que no longo prazo tão necessário a qualquer país.
2- Por serem candidatos partidários, estão “presos”, digamos assim, aos interesses variados dos grupos partidários e económicos que os ajudaram a ser eleitos e portanto, a independência, isenção e neutralidade que deve conferir a um Chefe de Estado, não pode existir num Presidente da República e como tal, não é o aliado ideal do povo;
3 – Além disso, o actual regime republicano tem um duplo problema: por um lado é um semi-presidencialismo que nem é carne, nem é peixe, ou seja, por outras palavras, se o Presidente intervém muito é criticado e se não intervém criticado é também – basta nos recordarmos de episódios recentes! Por outro lado, trata-se da legitimidade democrática do próprio regime republicano, de facto, nunca a actual Constituição foi referendada, e a própria impede um referendo eventual, dando a escolher a República ou a Monarquia, pelo artigo 288-b). Haveria muito mais a dizer sobre as desvantagens da república.
No que toca às vantagens da Monarquia, é exactamente o contrário: A Chefia de Estado Monárquica é entregue, como Homenagem à Tradição do Povo, a uma Dinastia, que no nosso caso português remonta a Dom Afonso Henriques e que hoje é representada por Dom Duarte de Bragança e sua Família. A Família Real é um reserva anímica, é um factor de coesão e de unidade do Povo em prol do bem comum de todos. É errado, profundamente errado mesmo! considerar a Chefia de Estado Real como um privilégio de uma família sobre as outras. De facto, e conhecendo como felizmente conheço a História Contemporânea da Casa de Bragança, acho que posso afirmar sem sombra de dúvidas que é indubitável a entrega ao serviço de Portugal de todos os Braganças, seja em Monarquia, seja no exílio, seja actualmente e fora do Trono!
Estou também certo de outra coisa: O Senhor Dom Duarte de Bragança, se vier ainda a ser Rei, não precisará de muito, para cumprir o seu Dever de Rei com um profundo amor a Portugal e ao nosso povo!
Por outro lado, o Rei não é nenhum político, não está sujeito a pressões partidárias e de grupos de interesse variados. Está na Chefia do Estado para Servir a Pátria se o Povo o chamar e pode fazê-lo com maior independência, isenção, neutralidade e a sua palavra quando é ouvida, os povos percebem que não é um mero político a falar, mas sim, alguém que ama a sua Pátria e que dedica toda a sua vida a ela. Finalmente, e muito importante: se é verdade que a Constituição republicana actual não foi referendada, assim como também é proíbido constitucionalmente referendar a república, colocando como hipótese uma Monarquia, não é menos verdade que, por exemplo, em Espanha, a Constituição actual, antes de entrar em vigor, foi a votos em referendo e 88% dos Espanhóis votou a favor não só do projecto de Lei Fundamental, como obviamente também da Monarquia.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

EM DIA DE PROCLAMAÇÃO DE UM REI

Gostaria de aqui partilhar, com todos os meus amigos, a especial alegria e até uma inesperada comoção ao assistir, hoje de madrugada, ao processo de Proclamação do novo Rei de Espanha.

Foi inevitável lembrar-me de quem fomos até 1910, o quanto prestigiado era o nosso País e a nossa Monarquia Constitucional, o quanto preparados estavam os nossos Reis e que enchiam os portugueses de orgulho, sendo enorme a admiração que o nosso nobre povo tinha por ‘El-Rey’.

Ao assistir, nas Cortes, i. e. na casa da democracia, à Proclamação de Filipe VI, imediata e inconscientemente estabeleci o paralelo a 28 de Dezembro de 1889, quando D. Carlos I era solenemente aclamado Rei na Assembleia das Cortes, perante os deputados da Nação, jurando cumprir a Carta Constitucional, cerimónia que teve a presença de Pedro II, Imperador do Brasil, exilado desde o dia 6 do mesmo mês. Ou seja, estabeleci o paralelo que outrora neste nosso grande País que é Portugal, também era similarmente assim como foi hoje em Madrid…a Aclamação do Rei que, ‘de iure’, passava a ser “Sua Majestade o Rei de Portugal e dos Algarves (...).”

Assim, e apesar de consciente das ancestrais e históricas querelas entre o meu País e a vizinha Espanha, nada me coíbe de, respeitosamente, felicitar Filipe VI de Espanha, “O Preparado”, desejando-lhe, com toda a firmeza e frontalidade, um bom reinado em prol do seu povo, da democracia, do prestígio do seu País, da unidade cultural dos espanhóis e pela continuação do progresso de Espanha. Que Deus tenha em Sua Santa guarda a Família Real Espanhola.

Viva a Monarquia!


quinta-feira, 19 de junho de 2014

PPM DOS AÇORES PROPÕE REFERENDO EM DEFESA DA MONARQUIA EM PORTUGAL

O deputado regional do Partido Popular Monárquico, Paulo Estêvão, apresentou esta terça-feira um projecto de resolução em que a Assembleia Legislativa dos Açores “recomenda à Assembleia da República que promova as alterações constitucionais necessárias para que o povo português se possa pronunciar, através de referendo, sobre a forma de governo (republicana ou monárquica) do Estado Português”.
O deputado, eleito pela ilha do Corvo, afirma no documento que “em Portugal, a República encontra-se blindada na Constituição” que, no seu artigo 288º, estabelece, como limite material de revisão, a “forma republicana de governo”. A República Portuguesa, acrescenta, "é o único regime da Europa Ocidental que impede, através da Constituição, a realização de um referendo a respeito da forma de governo”.
Paulo Estêvão diz que o actual regime republicano “mergulhou o país numa crise social, política e económica colossal”. E acusa os partidos republicanos de “penhorarem o país de uma forma quase irreversível” e os governos republicanos de um “grau de irresponsabilidade política e financeira sem qualquer precedente”.
Nestas circunstâncias “de perda total de soberania”, Estêvão considera que “a restauração da monarquia portuguesa é uma ideia que está a receber o apoio de cada vez mais portugueses”, por, conclui, ser “sinónimo de restauração da independência nacional”.

http://www.publico.pt/politica/noticia/ppm-dos-acores-propoe-referendo-em-defesa-da-monarquia-em-portugal-1659076

terça-feira, 17 de junho de 2014

COM JANTAR DE HOMENAGEM: PE. FRANCISCO DOLORES ASSINALOU 40 ANOS DE SACERDÓCIO

O Pe. Francisco Dolores, reitor do Santuário da Conceição, completou 40 anos de sacerdócio no passado dia 19 de Abril. Esta data foi celebrada com um jantar de homenagem, no dia 24 do mesmo mês, por iniciativa da Junta de Freguesia da Conceição em Angra do Heroísmo.
A festa, que teve lugar no Centro Comunitário de São Bento, concelho de Angra do Heroísmo, contou com a presença de mais de 300 pessoas, entre as quais D. Duarte Pio Duque de Bragança que se deslocou de propósito à ilha Terceira para estar presente no evento do seu amigo.
Também estiveram presentes os representantes de organismos e movimentos religiosos, de entidades governamentais, amigos e simpatizantes, bem como uma comitiva de Santa Maria, ilha de berço do Pe. Francisco Dolores.
Foto/ Comissão organizadora, Jornal da Praia

segunda-feira, 16 de junho de 2014

CERIMÓONIA DE ENTREGA DOS PRÉMIOS NA ESCOLA INTERNACIONAL DE TORRES

S.A.R., O Duque de Bragança esteve no dia 13 de Junho de 2014 na Escola Internacional de Torres Vedras (http://www.eitv.pt/), por ocasião da cerimónia de entrega das medalhas do Prémio Infante D. Henrique, do qual é Presidente de Honra.
Foto de Sara Jofre

sábado, 14 de junho de 2014

ALVALADE ASSINALOU O 180º ANIVERSÁRIO DA PASSAGEM E ESTADIA DO REI DOM MIGUEL I

No dia 31 de maio, a Casa do Povo de Alvalade Sado engalanou-se para assinalar o 180º aniversário da passagem e estadia do Rei D. Miguel I, deposto na sequência da guerra-civil de 1832/34, entre liberais e absolutistas.

Em 1834 Alvalade proporcionou ao Rei Dom Miguel I uma estadia tranquila e acolhedora garantindo que nada faltasse ao régio viajante e respectiva comitiva (para muitos terá sido a melhor recepção e acolhimento que teve ao longo do seu percurso entre Évora e Sines, onde embarcou para o exílio), 180 anos depois Alvalade  honrou novamente  os seus pergaminhos acolhendo Isabel de Bragança, vários descendentes do Rei Dom Miguel I, da Casa de Bragança e da família Lança Parreira, entre muitos outros convidados, para um programa que pretendeu assinalar a efeméride e que teve o seu epicentro na sede da Casa do Povo e no local onde existiu a residência da família Lança Parreira, em plena praça Dom Manuel I.

Uma iniciativa que contou com as presenças do Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Norberto Barradas e do Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, Rui Madeira.
O salão de festas da Casa do Povo foi palco de duas comunicações/palestras a cargo de Francisco Lobo de Vasconcellos e de Manuel Braga da Cruz, sobre o percurso e estadia de D. Miguel I, a origem e as ligações familiares dos Lança Parreira e o enquadramento histórico e político do curto reinado de Dom Miguel I e da sua vida no exílio.
No local onde esteve a residência da família Lança Parreira, que acolheu Dom Miguel I no dia 31 de Maio de 1834, foi descerrado um painel evocativo da efeméride.
A iniciativa foi da responsabilidade da Casa do Povo de Alvalade Sado e contou com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e da Junta de Freguesia de Alvalade.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

S.A.R. A DUQUESA DE BRAGANÇA NAS CELEBRAÇÕES DO CENTENÁRIO DA AVIAÇÃO MILITAR EM PORTUGAL


Sargento-chefe Duarte Ferreira, Dona Isabel de Bragança, Isabel Rilvas e coronel Rui Roque

No âmbito das celebrações do centenário da aviação militar em Portugal, S.A.R. a Duquesa de Bragança esteve presente na condecoração, pela Força Aérea Portuguesa, de Isabel Rilvas, pioneira na aviação e no pára-quedismo. A cerimónia decorreu no Museu do Ar, em Sintra.




quarta-feira, 11 de junho de 2014

LANÇAMENTO DO LIVRO "EU VIVI A QUEDA DO IMPÉRIO"

O nosso associado Fernando Amaro Monteiro, e a Editora Livros Itinerantes publicam “Eu Vivi A Queda Do Império”.
O lançamento terá lugar no próximo dia 19 de Junho, na Biblioteca do Palácio Galveias, ao Campo Pequeno, pelas 19 horas na presença de Dom Duarte de Bragança, Presidente de Honra do IDP

terça-feira, 10 de junho de 2014

BANDEIRA DE PORTUGAL, BANDEIRA DA MINHA PÁTRIA

Desde a Fundação da nacionalidade, em 1139, que as cores que representam a Nação Portuguesa são o “Azul e Branco”. São as únicas cores do primeiro estandarte de Dom Afonso Henriques e da Bandeira de Portugal adoptada ulteriormente pelo Primeiro Rei de Portugal e Pai da Pátria.
Por isso, também, a Bandeira da Monarquia Constitucional estava dividida de igual em Azul e Branco e depois com o Brasão de Armas do Reino de Portugal aposto no meio.
O Azul e Branco foram as cores adoptadas por corresponderem «àquelas que formam a divisa da Nação Portuguesa desde o princípio da Monarquia.»
À Bandeira de Portugal que na vida do autor era a Azul e Branca da Monarquia Constitucional, Trindade Coelho dedicou o seu famoso poema:
Bandeira de Portugal
«Eu te saúdo, Bandeira de Portugal, fanal augusto das glórias da minha Pátria, eu te saúdo. Sou jovem, mas já sinto no coração a alegria de ter nascido à tua sombra e o orgulho de ser teu filho; e por isso eu te adoro e te saúdo, Bandeira da Minha Pátria. Por ti estudo; por ti desejo ser sábio, para te dar a minha inteligência, e forte, para te dedicar o meu braço; e eu te juro, Bandeira da minha Pátria, que só quero ser grande da tua grandeza, bom da tua bondade, herói do teu heroísmo, e que até à hora da minha morte pedirei a Deus pela tua glória e de todo o coração lhe rogarei que sejas tu a minha mortalha.»

segunda-feira, 9 de junho de 2014

XX CONGRESSO DA CAUSA REAL - 28 DE JUNHO EM VIANA DO CASTELO

Decorrerá no próximo Sábado dia 28 de Junho no Auditório do Instituto Politécnico de Viana de Castelo o XX Congresso da Causa Real.
Nesta XXª edição do Congresso, subordinado ao tema "Ventos do Futuro", contaremos com o depoimento dos quatro antigos Presidentes da Causa Real quanto ao futuro do movimento monárquico; J
oão Mattos e Silva, Augusto Ferreira do Amaral António Souza Cardoso e Paulo Teixeira Pinto.

De seguida haverá uma mesa redonda sobre o Municipalismo que contará com as intervenções de dois conceituados historiadores portugueses e será moderado pelo Doutor Paulo Teixeira de Morais, estando presentes os representantes das forças vivas da cidade.


O Doutor António de Matos Reis falará sobre a ”Relação entre o poder central e os municípios à luz da documentação medieval portuguesa”, e a Doutora Ana Sílvia Albuquerque apresentará o "Municipalismo e Sociedade na Época Moderna e Contemporânea: um estudo de caso".

S.A.R o Senhor Dom Duarte encerrará o Congresso.

O Congresso terá a seguinte Ordem de Trabalhos

09h00 Credenciação dos Congressistas
10h00 Abertura e verificação de quórum
- Apreciação do Relatório e Contas para 2013;
- Ratificação do Registo dos Estatutos da Causa Real;
- Outros assuntos.
11h00 Coffee-break
11h15 Recomeço dos trabalhos
12h30 Intervalo para almoço (livre)

14h00 Colóquio e debate sobre “Perspectivas para o Futuro” dos antigos Presidentes da Causa Real
16h15 Coffee–break
16h45 Colóquio sobre o “Municipalismo” com a participação do Doutor António de Matos Reis e a Doutora Ana Sílvia Albuquerque, e debate com a presença das forças vivas da região
18h15 Encerramento do Congresso

Inscrições:

• Congressistas: €20
• Observadores: €10

Para mais informações, pedimos que contacte a Real Associação de Viana do Castelo ou a CAUSA REAL


sábado, 7 de junho de 2014

OCEÂNICO VICTORIA GOLF COURSE DE VILAMOURA RECEBE TORNEIO "THE DUKE OF EDINBURG"

O Torneio de Golfe “The Duke of Edinburgh Cup – Portugal Qualifying Event”, organizado pela Tivoli Hotel & Resorts e pelo Grupo André Jordan, realizou-se dia 31 de Maio, no Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura.

A competição vai apurar dois jogadores para a final mundial que terá lugar em Setembro, no Reino Unido, e contará com a presença de inúmeras personalidades nacionais e estrangeiras, cuja participação muito contribui para o elevado prestígio da prova.
A parceria entre a Tivoli Hotels & Resorts e o Grupo André Jordan, na organização do “The Duke of Edinburgh Cup – Portugal Qualifying Event”, permite oferecer um programa exclusivo a participantes e admiradores desta prova única.
Desta forma, além da desafiante prova jogada num dos melhores campos de golfe de Portugal – o Ocêanico Victoria Golf Course -, os convidados vão desfrutar de um jantar de gala, no Tivoli Victoria, durante o qual irá decorrer a cerimónia de entrega de prémios.
O Tivoli Victoria foi distinguido recentemente, pelo Guia Boa Cama Boa Mesa, com a 4ª chave de ouro consecutiva, integrando a lista dos 26 melhores hotéis de Portugal. Foi igualmente distinguido com certificados de excelência pelo TripAdvisor e pela Bookings, para além de fazer parte da exclusiva lista de hotéis da Condé Nast Johansens.
Os participantes do torneio, para além do Tivoli Victoria, poderão ficar alojados num dos apartamentos T2 ou T3 do “The Residences at Victoria Clube de Golfe”, que fica junto ao hotel e walking distance do campo de golfe.
Com cariz de beneficência, o “The Duke of Edinburgh Cup – Portugal Qualifying Event” integra o circuito de provas da “International Golf for Youth”, instituição de apoio à juventude que faz parte do “The Duke of Edinburgh´s Award e que tem como objetivo a angariação de fundos destinados à formação de jovens.

Fundado em 1956, na Grã-Bretanha, pelo Duque de Edimburgo, o “The Duke of Edinburgh’s Award” é hoje presidido pelo seu filho, o Príncipe Eduardo, e tem afiliação em Portugal através do Prémio Infante D. Henrique, cujo presidente de honra é o Duque de Bragança. 
sulinformação