terça-feira, 31 de julho de 2012

PRESIDENTE DA JUVENTUDE MONÁRQUICA DE LISBOA A PENSAR LISBOA


Aceitando o amável convite para participar neste blog, de acordo com os seus objectivos – “Pensar Lisboa”, uma maneira diferente de a ver e de a viver – pretendo, assim, mostrar a minha visão sobre a cidade a partir de um ponto de vista diferente e bem português – a causa do Rei.

Questionam-se sobre o que terá uma ligação à outra… Eu só encontro uma resposta: o poder local enquanto serviço à população, à imagem e semelhança do Rei para com a sua Pátria e o seu povo.

Várias são as dificuldades e limitações da Câmara mais endividada do país. Gestão urbanística, limpeza, segurança, trânsito… No entanto, o que fazer quando as necessidades são imperativas e o orçamento não estica? S.A.R., Dom Duarte de Bragança, em todo o contacto e conselho apresentado aos diversos autarcas do país com que lida regularmente, lembra-os sempre de que “o que falta em Portugal é um raciocínio lógico em todas as decisões”. Quer isto dizer que, apesar dos erros cometidos, das faltas do passado, em favorecimentos político-partidários, o povo e o cidadão contribuinte é que fica prejudicado, porque o “raciocínio lógico” não é ensinado em carteiras de escola.

As eleições autárquicas de 2013 aproximam-se. A especulação instala-se sobre quem será o candidato indicado por cada um dos partidos. As escolhas dos cidadãos de Lisboa são constantemente bloqueadas e limitadas por muito do que o Poder Central – estando ele efectivamente “centralizado” na capital – determina e lhe favorece. Novamente o Duque de Bragança lembra que não há eleições mais verdadeiras que as Autárquicas, onde o povo se “revê” directamente nos candidatos, porque é neles que se espera o contacto e atenção mais directa com os problemas. Têm os nossos autarcas este raciocínio quando equacionam as suas candidaturas?

Inúmeras vezes se tornou público a intenção de grupos de cidadãos, mais ou menos alinhados nos partidos da governação, que se organizam numa candidatura às autarquias locais. Uma liberdade mais consciente de que o poder não está limitado à determinação da parte, mas sim o poder dos cidadãos aos cidadãos capazes de ajudá-los e respeitá-los na ordem da urbe. Inúmeros também são os monárquicos – assim se dizem e poucos até apresentam cartão de associados da Causa Real –, que em prol do serviço às populações no âmbito local, não entendem que a entrega é, em primeira instância, um serviço à Pátria e ao seu Rei. Servindo melhor nas responsabilidades confiadas, devem corresponder aos ímpetos dos corações cansados da lengalenga republicana com uma opção nova, diferente e de ar fresco.

Passará pelo exemplo de cada um dos governantes a imagem e o sentido que se querem em Portugal. Sempre foi e sempre será. Pelo Rei e pela grei!

João Maciel-Embaixador
Presidente da Juventude Monárquica de Lisboa, Juventude Monárquica de Lisboa
Fonte: Pensar Lisboa

segunda-feira, 30 de julho de 2012

LIVRO: UM NOVO PORTUGAL


Anunciei-o a 16 de Abril último. Com uma capa da autoria de Pedro Piedade Marques (que já desenhara e paginara «Poemas», de Alfred Tennyson, que eu traduzi) que exprime muito bem, e de um modo impressionante, o conceito que o sustenta e os sentimentos que o animam, já está à venda – nas lojas Bertrand e FNAC – o meu novo livro «Um Novo Portugal – Ideias de, e para, um País», talvez o livro mais politicamente incorrecto – e provocador, e polémico – publicado nos últimos anos nesta nação em auto-destruição.
A edição é da Fronteira do Caos e a distribuição é da Gradiva. Quem se «atrever» a adquiri-lo e a lê-lo que me faça chegar, depois, os seus comentários. Apontem os textos que preferiram e/ou os que detestaram. Enfim, gostaria de saber as vossas opiniões. A apresentação pública da obra está prevista mas não marcada; talvez Setembro, talvez Outubro… Aguardem mais novidades.  

domingo, 29 de julho de 2012

JANTAR DE DESPEDIDA

Em sua residência de São Pedro de Sintra os Duques de Bragança ofereceram um jantar para se despedir do embaixador Renan Paes Barreto e Livia Coelho que partem para Milão. O jantar foi íntimo e a mesa farta. Foi servido peixe com alcaparras e para sobremesa o sorvete de framboesa que é uma receita da Duquesa e foi preparado com framboesas colhidas no pomar da Quinta dos Duques, em Sintra.
Inês Carvalho, 28 de Julho de 2012

sábado, 28 de julho de 2012

CASA PIA UNE-SE A MAIS UMA CAUSA NOBRE


S.A.R., Dom Duarte, D. Cristina Fanqueiro, Presidente do Conselho Directivo, Dr. Miguel Horta e Costa, Presidente da Direcção do Prémio Infante D. Henrique e D. Rosalina Machado, Vice-Presidente do Prémio, D. Manuela Araújo, e Sr. José Lucas, Vice-Presidentes do Conselho Directivo.

A Casa Pia e a Associação do Prémio Infante D. Henrique assinaram, na sala dos Reis do Centro Cultural Casapiano, em Lisboa, paredes meias com o Mosteiro dos Jerónimos, um protocolo de cooperação, visando a implementação do denominado Programa de Desenvolvimento Pessoal e Social naquela instituição, com mais de dois séculos de vida.


Antes de mais, impõe-se a pergunta: mas o que é o Prémio Infante Dom Henrique? É, basicamente, a versão portuguesa de The Duke of Edinburgh’s Award, fundado em 1956, na Grã - Bretanha, pelo Duque de Edimburgo, seu presidente.

No fundo, o principal objectivo desta mui nobre iniciativa consiste em proporcionar aos participantes atividades voluntárias e não competitivas a fim de incentivar e reconhecer o mérito, a dedicação, a autoconfiança e a perseverança. 
Dito de outra forma, trata-se de um programa (dirigido a jovens entre os 14 e os 25 anos) de desenvolvimento social que pretende contribuir para melhorar a formação moral e física dos jovens que crescem num mundo em constante mutação e onde as oportunidades para uma efetiva realização pessoal e profissional são, por vezes, escassas e difíceis.

Presentes estiveram a presidente do Conselho Directivo da Casa Pia, Cristina Fangueiro, os vice-presidentes do Conselho Directivo, Manuela Araújo e José Lucas. Da Associação do Prémio do Infante D. Henrique não faltaram Sua Alteza Real Dom Duarte, Duque de Bragança (Presidente de Honra), o Presidente da Direção, Miguel Horta e Costa, e a vice-presidente Rosalina Machado.

Com a fundação do Prémio Infante Dom Henrique, Portugal tornou-se no primeiro país europeu de língua não inglesa a adotar este programa, no qual já participam cerca de seis milhões de jovens em aproximadamente 118 países.

Alegria e emoção real
Num discurso muito aguardado, Dom Duarte regozijou-se pelo facto de a Associação da qual é presidente de Honra se ter unido a uma instituição que lhe é querida por razões familiares e que tanto faz em prol dos jovens.
«É com enorme alegria e emoção que regresso a este casa, que foi fundada pela minha quinta avó. Numa altura socialmente tão conturbada e em que o apoio ao próximo é mais necessário do que nunca, é com enorme satisfação que posso afirmar que mudam-se os tempos mas alguns valores mantém-se. Estou profundamente crente que com a assinatura deste protocolo teremos uma juventude mais bem preparada para o futuro. Votos dos maiores sucessos», disse Dom Duarte, Duque de Bragança.
Jorge Santos Carvalho, 
A Bola - 28 de Julho de 2012

Assinatura do protocolo de cooperação, visando a implementação do denominado Programa de Desenvolvimento Pessoal e Social naquela Instituição.
Ambiente geral da cerimónia

quinta-feira, 26 de julho de 2012

HERÓIS DO MAR


Um episódio comovente no quingentésimo aniversário (1510-2010) da Conquista e Fundação de Goa, por Afonso de Albuquerque.
Inexplicavelmente impedidos de visitar o Navio-Escola Sagres, ancorado no porto de Mormugão, em Goa, os pescadores e habitantes daquela cidade, saudosos da secular presença portuguesa em terras da Índia, organizaram um festivo e colorido cortejo de traineiras e barcos para saudar calorosamente o emblemático navio das velas da Cruz de Cristo e a sua tripulação. Foi um episódio comovente, que atesta bem o apreço que tinham por Portugal os povos das nossas Províncias Ultramarinas, mesmo as mais longínquas. Leia o impressionante relato do jornalista Joaquim Magalhães de Castro.
Estou a bordo do navio-escola Sagres rumo a Lisboa nesta fase final da sua viagem à volta do mundo, e hoje tenho uma bela história para vos contar - que no espaço de uma hora me deixou com pele de galinha várias vezes e veio reforçar a minha convicção quanto à cada vez mais urgente necessidade de afirmarmos a nossa portugalidade no mundo, sem qualquer tipo de complexos.
16 de Novembro, nove da manhã, uma hora antes da largada da Sagres do porto de Mormugão, Sul de Goa. Dezenas de embarcações de pesca engalanadas com balões, grinaldas de flores e bandeiras portuguesas, repletas de centenas de homens, mulheres e crianças, muitas delas envergando camisolas da selecção nacional, aproximaram-se dessa barca construída num estaleiro de Hamburgo em 1937 mas que a Cruz de Cristo faz nossa, e largaram a música, os panchões e a alegria que traziam com sentidos vivas a Portugal. 
Essa manifestação espontânea apanhou de surpresa a tripulação que fazia os preparativos para a largada, concentrada na recolha das lonas de cobertura da ponte e do convés. Num repente, os marujos correram à amurada e corresponderam com acenos e fotografias a tão carinhosa manifestação de afecto.
Na companhia do comandante Pedro Proença Mendes, o recém-chegado cônsul de Portugal em Goa, António Sabido da Costa, também se mostrou atónito com a inesperada despedida dos homens do mar. "É impressionante!", exclamou. "E vê-se que é um sentimento genuíno." Concordei com o seu comentário, mas estava preparado para aquilo. Sabia que muitos goeses, impedidos de visitar a Sagres nos dois derradeiros dias da sua estada em Mormugão, sistematicamente barrados pelas forças policiais, tinham decidido agir por conta própria e fazer a ansiada visita, não por terra mas directamente por mar, numa pacifica abordagem a bombordo, primeiro, e depois a estibordo também.
E lá estava, à proa de uma das maiores traineiras, de garrafa de cerveja na mão e uma camisola vermelha com a palavra Portugal, Simon Pereira, presidente da Associação dos Pescadores de Mormugão, responsável pela colorida iniciativa. Atrás dele, uma banda a preceito interpretava marchas populares, enquanto a aparelhagem de uma embarcação ali próxima atirava cá para fora, em altos decibéis, versões goesas de conhecidos temas populares da nacional canção.

Esta manifestação traduzia bem o sentir dos goeses, que nunca deixaram de ser portugueses. Numa das faixas exibidas bem alto podia ler-se "Viva Portugal. Nós amamos o Portugal. Boa viagem Sagres". Noutra: "Adeus Sagres. Viva Portugal. Goans love you."

A presença dos pescadores em festa foi a bofetada de luva branca nos denominados freedomfighters, promotores das manifestações anti-portuguesas dos dias anteriores. Curiosamente, um dos seus mais proeminentes dirigentes marcou presença na recepção oficial que a Sagres ofereceu à comunidade local, marcada pela ausência previamente anunciada do Ministro de Estado de Goa que, intimidado pelos protestos dos fundamentalistas locais, inventou uma viagem de trabalho a Deli para não estar presente. Foi uma recepção com direito a fado com pronúncia local, vinho moscatel, cerveja Sagres (claro!), presunto, queijo dos Açores, bacalhau e até uns deliciosos pastéis de nata, confeccionados na cozinha da barca.
Nessa tarde, ao regressar do porto, após as últimas compras na cidade, fui abordado por goeses que me pediram que os ajudasse a entrar. Um senhor de provecta idade, acompanhado de filhos e netos, protestava: "Somos portugueses, mas eles não nos deixam visitar o nosso navio. Acha isto possível?". Outro homem, também com muitas vivências para contar, limitou-se a entregar-me uma carta para que a fizesse chegar ao comandante da Sagres, com os seus "grandes parabéns a todos navegadores" e, em particular, ao "ilustre capitão, senhor Proença Mendes, por ter navegado com coragem, exactamente como o grande navegador e inventor do caminho marítimo para a índia de então, o afamado Vasco da Gama", não hesitando em intitular todos os portugueses, com aquela dose de exagero que só uma distância de séculos explica, como "verdadeiros heróis do mar".

in  PÚBLICO, 04-12-2010
Imagens:
1) Navio-Escola Sagres, da Marinha Portuguesa
2) Mapa parcial de Goa, com o porto de Mormugão, cuja construção foi iniciada pelos portugueses em 1624.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

PROGRAMA PERSPECTIVAS RECEBEU RAINER DAEHNHARDT PARA FALAR DA RAINHA SANTA ISABEL [VÍDEO]



Neste programa o convidado de Oliveira Dias é Rainier Daenhardt, especialista na evolução da humanidade através das armas, investigador, cientista, autor de vasta bibliografia desvendando os mistérios da história de Portugal. Consultor de vários governos estrangeiros, amante de Portugal, oriundo de uma familia de origem Prussiana em Portugal desde o século XVIII, Consules Gerais, desde então, presente neste programa para nos desvendar os mistérios que rodeiam a Rainha Santa Isabel, esposa de Dom Dinis, e … melhor mesmo é verem de imediato a entrevista.

Ver  vídeo  AQUI

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A RAINHA DONA MARIA PIA E O BAILE DE MÁSCARAS

15 de Fevereiro de 1865. A Rainha Dona Maria Pia vestida de Maria Tudor num baile de máscaras que organizou no Palácio da Ajuda, e que deu brado no seu tempo. Duas Majestades determinaram que todos os convidados fossem mascarados, o que deu origem a cenas extraordinárias. Um diplomata sueco apareceu com um insólito fardamento de calções, «ficando a perna completamente nua, da côxa ao tornozêlo». Imagina-se o escândalo, um homem de perna à mostra!
Ao que parece a festa teve custos exorbitantes e não se repetiu. A Rainha Dona Maria Pia usou três diferentes disfarces durante o baile, e o Rei Dom Luiz fez o mesmo. Na imagem, a Rainha segura na mão direita a máscara com que ocultava o rosto.
Fotógrafo: Francisco Augusto Gomes (IPPAR-PNA)
Segundo a Marquesa de Rio Maior, nas suas memórias.
15 de Fevereiro de 1865 - Um traje escocês que a Rainha Dona Maria Pia também usou no mesmo baile.
Sigamos o que nos conta a Marquesa de Rio Maior, que participou no baile, vestida de cigana: «A Rainha mudou três vezes de "costume". E tinha D. Maria Ignácia de Souza Botelho (Vila Real) vestida como ela, vestida para aumentar ainda a confusão. - tinham ambas nesse tempo figuras parecidas. A Condessa de Vila Real era então a Dama dos Príncipes Dom Carlos e Dom Afonso .» Ora, isto era um erro de memória da Marquesa de Rio Maior, dado que o Infante Dom Afonso ainda não era nascido, o que só viria a acontecer a 31 de Julho de 1865.
Fotógrafo: Francisco Augusto Gomes - IPPAR-PNA
1865 - A Rainha Dona Maria Pia , apesar de toda actividade e alegria deste baile, estava no quarto mês de gestação do Seu segundo filho.
Fotógrafo: Francisco Augusto Gomes.
Do livro, Casa Real de Eduardo Nobre.

domingo, 22 de julho de 2012

AS PREOCUPAÇÕES DE S.A.R., DOM DUARTE DESDE 2006

O futuro da Europa e o afastamento dos portugueses da vida política são as principais preocupações manifestadas por Dom Duarte de Bragança no seu habitual discurso ao país, no 1º de Dezembro.

Aproveitando a comemoração de mais um aniversário da Restauração da Independência Nacional, Dom Duarte apelou para um maior debate sobre o Tratado Reformador da União Europeia, num discurso a que a Lusa teve acesso, expressando também a sua preocupação com o futuro da soberania nacional.

"Deve haver debate para ficarem claras as principais alterações introduzidas, que ficaram por explicar. O modelo da Europa a adoptar deve ser objecto de uma profunda discussão!", recomenda Dom Duarte.

No que respeita ao afastamento dos portugueses da vida política, o Herdeiro do Trono português considera que "sem uma verdadeira "cultura democrática" de participação das pessoas e de responsabilização dos eleitos perante os eleitores cresce a abstenção e a indiferença".
Porque "a independência nacional é também um compromisso com a democracia", D. Duarte alerta para o perigo de "em, momentos de crise das instituições democráticas" podermos vir a ser "desafiados pela tentação de aceitar ditador "que nos governe".
Foi por este motivo, acrescenta Dom Duarte, que em Agosto passado sentiu a necessidade de fundar o "Instituto da Democracia Portuguesa", composto por "personalidades de sectores políticos e culturais muito diferentes", mas que, unidos, lutam para que "Portugal seja um País livre e independente".
Para além da preocupação com a situação de Portugal na Europa e com o afastamento dos portugueses da política, o discurso de Dom Duarte revelou ainda a sua apreensão face à situação da educação em Portugal, considerando que "o sistema actual prejudica em especial os alunos com menores capacidades, e não prepara bem os jovens para o mercado do trabalho".
"A educação terá que ser a grande e urgente aposta do País, com objectivos bem definidos e estáveis", recomendou o herdeiro do trono português.
Sem esquecer os temas da actualidade, Dom Duarte abordou ainda o incidente entre o Rei de Espanha e o presidente venezuelano, considerando que Juan Carlos apenas se limitou a defender um compatriota.
Por outro lado, também a aproximação de Hugo Chavez a Portugal mereceu a consideração de Dom Duarte, afirmando que uma boa relação com a Venezuela vai valorizar "a prestigiada comunidade portuguesa" que reside neste país sul-americano e abrir "caminhos para uma mais eficaz cooperação".
Para o futuro, Dom Duarte assumiu o compromisso de continuar a contribuir para a construção do futuro colectivo do país e apoiar a independência nacional.
Lusa/Fim, 30 de Novembro de 2007
RTP Notícias

sábado, 21 de julho de 2012

CORREIO.REAL Nº 8 DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA

Ao fim de várias semanas de árduo labor, está já no prelo o Correio Real nº 8 que durante a próxima semana será distribuído de norte a sul de Portugal aos sócios das reais associações com as quotas em dia. Como temas de capa, para além da entrevista a Rui Moreira presidente da Associação Comercial do Porto temos o 80º aniversário da morte de Dom Manuel II, com um artigo de fundo de Carlos Bobone sobre o Manuelismo corrente política fundadora da Causa Monárquica.
João Távora

sexta-feira, 20 de julho de 2012

PORTUGAL PERDE UM HOMEM INTELIGENTE, UM SÁBIO, UM GRANDE COMUNICADOR... UM TESOURO!

José Hermano Saraiva sem medo da morte.
A última entrevista do historiador à imprensa escrita foi à Notícias TV. Falou de vários temas, entra a dívida que dizia a televisão ter com ele, à crise que Portugal nunca vai sair, da vida e da morte.
Na revista publicada a 14 de outubro do ano passado, por ocasião dos 92 anos de José Hermano Saraiva, o historiador foi tema de capa da Notícias TV. Sempre igual a si próprio, falou de um pouco de tudo sem preconceitos. Figura incontornável da televisão, o historiador considerava ser o melhor comunicador em Portugal ("Não vejo ninguém a ser capaz de fazer algo em televisão sem a ajuda de um apontamento, um papel ou aguentar-se a falar durante uma hora") e salientou que a televisão estava em dívida para com ele: "É uma vergonha que este programa [O Tempo e a Alma], que é considerado em todo o mundo, esteja em exibição no segundo canal. É uma vergonha!"
Sobre o momento que o País vive, José Hermano Saraiva não tinha dúvidas: "Portugal não vai reerguer-se da crise." Considera que o País abandonou todas as suas virtudes que o tornavam independente economicamente. "Não temos nada. Somos um País de mendigos, vivemos de dinheiro emprestado."
Falou sobre a sua vida, contando que o momento mais difícil foi quando exerceu as funções de advogado. Mas também falou da morte. Realçou que não queria viver até aos 100 anos ("Nesta altura, as condições de vida que eu tenho já não são agradáveis. E quando se tem 100 anos começamos a ser uma espécie de curiosidade porco-espinho") e que estava zangado com o seu corpo, confessando que desde a operação aos intestinos, em 1988, o tempo custava mais a passar. Mas considerava-se uma pessoa feliz porque a quebra era só física.
A morte não o assustava: "Penso que a morte não será muito desagradável, a não ser que se sintam dores. A pessoa deixou de sentir e, serenamente, entra no vago. De um modo geral, não tenho medo da morte." Nunca deixou de trabalhar e reformar-se não estava nos seus planos: "A minha reforma será o dia em que vier publicado o meu retrato com uma cruz no jornal."
Elisabete Silva 
Diário de Notícias, 20 de Julho de 2012

Programa de História de José Hermano Saraiva sobre a importância dos Duques de Bragança como reis de Portugal.
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José Hermano Saraiva GC IP (Leiria3 de Outubro de 1919 - Setúbal20 de Julho de 2012)[1] foi professor e historiador português. Ocupou o cargo de Ministro da Educação entre 1968 e 1970 (...)

PAVILHÃO TAILANDÊS JÁ COMEÇOU A SER VANDALIZADO ...





«Denuncio o vandalismo que já se está a verificar no belo e precioso pavilhão Tailandês que foi colocado nos jardins de Belém. É uma vergonha para os portugueses em geral e para os Lisboetas em particular o desrespeito que estes “modernos vândalos” têm pela cidade e pelo património que é de todos nós. Proponho que Câmara de Lisboa translade o pavilhão para lugar seguro, enquanto é tempo, ou devolva esta obra de arte à Tailândia já que não tem condições para a proteger.

[...] fiquei perplexo por ver crianças a jogar futebol de salão dentro do pavilhão, debaixo da vigilância de educadoras, que ainda ficaram aborrecidas por eu ter feito o reparo que aquilo não era local para tal atividade. Assim registo a degradação, que por sinal ainda é maior do que aquilo que eu tinha observado anteriormente. Se isto está neste estado em quatro meses o que será daqui para a frente.

Proponho a transladação, urgente, do Pavilhão para local mais seguro e tranquilo, sugerindo o jardim tropical na margem do lago que está logo à entrada.
Já agora, aproveito para sugerir o restauro do jardim de Macau que se encontra dentro deste jardim tropical, com o apoio da Fundação do Oriente que por certo terá interesse em patrocinar financeiramente estas iniciativas.

Se a Câmara Municipal de Lisboa não empreender urgentemente a proteção do Pavilhão, é com mágoa, mas vou que ter enviar estas fotografias e denunciar esta situação ao Sr. Embaixador da Tailândia.
Obrigado.
Rogério Pampulha»
CIDADANIA LX

quinta-feira, 19 de julho de 2012

EL DUQUE DE BRAGANÇA EN BARCELONA: "NO TENEMOS POLÍTICOS DE TALLA"

El duque de Braganza, don Duarte, jefe de la casa real de Portugal y primo del rey Juan Carlos, ha vuelto a visitar Barcelona, invitado por El Círculo del Liceo, para presentar el jueves pasado el libro “Estoril, los años dorados" escrito por el autor de estas líneas. Amable, y siempre contento de regresar a Barcelona, hizo un alto en sus vacaciones en su finca de Ferragudo, en el Algarve portugués, donde en estos días acoge a sus primos los archiduques José y María de Austria. Su visita despertó un notable interés en la prensa catalana, contenta de saber que sus hijos, el príncipe de Beira, y losinfantes doña María Francisca y don Dinis, que esquian todos los años en Andorra, conocen bien la lengua catalana. Don Duarte, que tiene una notable presencia en Portugal, donde se prodiga mucho tanto en actos populares como oficiales, comentó que es amigo del rey de los zulús, habló de lo que considera un exceso de paternalismo por parte de occidente sobre los países africanos que se considera erróneamente que son incapaces de gobernarse por sí mismos, e hizo referencia a los malos políticos de hoy en día.

Amplia presencia de personalidades

Prince  Hans Adam de Liechtenstein
Al acto asistieron numerosas personalidades de la vida social catalana, y durante él, el duque disertó sobre sus recuerdos de infancia en Portugal en aquellos años en los que la familia real española vivía exiliada en Estoril. Tuvo palabras de reconocimiento para el rey de España, se sintió sorprendido por el exceso de importancia que la prensa y la opinión pública españolas dieron en meses pasados a la cacería de elefantes en la que don Juan Carlos tomó parte en Botswana. Católico ferviente y ortodoxo (es gran admirador del papa Benedicto XVI con quien se ha encontrado en numerosas ocasiones), en la tarde marchó al monasterio de monjes cistercienses de Solius, en la provincia de Gerona, donde asistió a misa y fue recibido por los monjes. Ya en la noche, una dama de la sociedad catalana ofreció una cena en su honor en una de las casas históricas, las casas “pairales”, del interior de Gerona, en presencia de, entre otros, los marqueses de Dou, los barones de Vilagayá, la princesa Elisalex de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, y el duque de Santángelo cuya esposa, la archiduquesa Mónica de Austria, no pudo acompañarle por estar preparando en esos días la boda de su sobrino Marc Teran d’Antin (hijo de la archiduquesa Micaela), celebrado dos días después en su castillo de la provincia de Lérida. El viernes por la mañana don Duarte visitó la catedral y el barrio judío de Gerona siendo agasajado con un brunch a base de bacalao en honor a Portugal. Esa misma noche regresó a Lisboa para, tras las vacaciones estivales, prepararse para asistir a las dos grandes bodas previstas para este otoño: la del príncipe Dominik de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg con la condesa Olga de Castell-Rüdenhausen, que se celebrará en la localidad portuguesa de Sintra; y el del príncipe heredero Guillermo de Luxemburgo con la condesa Stéphanie de Lannoy que se celebrará en la capital del gran ducado.  Dos grandes eventos en la mayor ortodoxia de la realeza europea en los que es de esperar una representación de la familia real española.  
Prince Aloys Liechtenstein

En Liechtenstein, su soberano continúa el poder casi absoluto

Entre tanto en días pasados su primo, el príncipe soberano Hans Adam de Liechtenstein, ha ganado el referéndum por el cual algunas facciones políticas de su principado pretendían despojarle de parte de sus amplios poderes gubernativos, y en particular del derecho de veto que tiene sobre las tareas legislativas del parlamento local. Hans Adam se manifestó feliz y satisfecho de haber obtenido un 76% de los votos a favor de conservar unos derechos históricos que le permiten mantener un poder casi absoluto sobre el gobierno de este pequeño principado tradicionalmente conformado en torno a la familia principesca. Fuertemente católico, el príncipe se mostraba dispuestos a ejercer su derecho de veto para impedir que el parlamento aprobase una ley en favor del aborto. Pero algunos hablan de temor entre la población, y hasta de chantaje encubierto, a causa de las afirmaciones del gestor del gobierno del principado, el príncipe heredero Aloys, que en meses pasados declaró abiertamente que de serle retirado el derecho de veto la familia principesca reconsideraría su posición en un país en el que los príncipes y su muy amplia familia detentan también todo el poder económico, tanto a través de la banca como de la industria y la propiedad de la tierra.
Ricardo MateosExtra Confidencial.com, 17 de Julho de 2012
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Book Presentation: Estoril – Los Años Dorados

At center, HRH the Duke of Bragança and Ricardo Mateos Saínz de Medrano.


Our dear friend Ricardo Mateos Saínz de Medrano, the noted and celebrated Spanish biographer, has presented in Barcelona his latest book, Estoril – Los Años Dorados.


The book covers the post-war years from 1946-1969 when the beautiful seaside resort of Estoril became home to many of Europe's exiled royals, from King Carol II of Romania to Archduke Josef of Austria.


The book, available only in Spanish, is a true jewel. The official presentation of the book was attended by HRH the Duke of Bragança, who flew in from Portugal to join in the festivities.

 Someone ought to let me translate this beautiful work of royal history!
 Ricardo....me escuchas...

Eurohistory.com, 18 de Julho de 2012
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Livre «Estoril, los anos dorados»

Le duc de Bragance et Ricardo Mateos Sainz de Medrano qui est l’auteur de plusieurs ouvrages sur la royauté notamment en Espagne. 
Le duc de Bragance était présent au Cercle littéraire de Barcelone lors de la présentation du livre de Ricardo Mateos Sainz de Medrano « Estoril, los anos dorados« . Dans cet ouvrage fouillé, l’auteur revient sur cette époque « dorée » de la ville d’Estoril au Portugal où rois, princes et millionaires se cotoyaient après la deuxième guerre mondiale.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

PARA MEDITAR E... COMPARAR


Quando José Dias Ferreira, bisavô de Manuela (Dias) Ferreira Leite e de um senhor que fala de futebol na televisão, chegou a chefe do Governo em 1892, encontrou um país de "tanga", por força dos elevados investimentos nas ferrovias, em estradas e em portos. Adívida pública representava 81% do PIB e o défice orçamental era de 2%.
Juntamente com o Ministro da Fazenda - Oliveira Martins, tio-bisavô do actual presidente do Tribunal de Contas - tomou medidas drásticas: subida de impostos, corte até 20% dos vencimentos dos funcionários públicos, suspensão de admissões no Estado, paragem das grandes obras, saída do padrão-ouro e desvalorização cambial.
Dada a situação de bancarrota verificada, durante dez anos, não foi possível recorrer a empréstimos no estrangeiro.
O desenvolvimento das infra-estruturas no "fontismo" baseou-se num modelo que se pode considerar como a génese das parcerias público-privadas: eram concessões dadas a particulares que, muitas vezes, garantiam um determinado rendimento ao investimento e, se este ficasse abaixo desta garantia, havia compensação do Estado.
Em 1892 o Rei Dom Carlos doou 20% (!) da sua dotação anual para ajudar o Estado e o País a sair da crise criada pelo rotativismo dos partidos (nada de novo, portanto). Se calhar foi por isso que, mais tarde, o mataram...
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QUANTO BAIXOU O PRESIDENTE?

"O orçamento da Casa Real cifra-se em 8,26 milhões de Euros".

O orçamento da casa civil portuguesa é superior a 16 milhões (e não há cá descontos)...

É caso para dizer: "viva a república..."?? Sara Jofre

Não se pode consentir que alguém dê, num país onde é costume tirar!
O melhor, se calhar, é ter cuidado...
Dou vivas a El-rei Dom Carlos. Bom seria que os homens de agora, designadamente os que têm ordenados fabulosos, fizessem o mesmo !!