quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

QUANDO O REI É APLAUDIDO DE PÉ

No rescaldo do magnífico evento realizado no último fim-de-semana em Braga, impecavelmente organizado, nunca será demais afirmá-lo, impõe-se a realização de uma breve e sucinta análise do estado actual em que se encontra a Monarquia em Portugal.
Esta será a minha visão dos factos, no entanto, porque aceito livremente e com espírito criativo as opiniões, sugestões, criticas, etc., que daqui advenham, sintam-se total e completamente livres de rebaterem, ou simplesmente darem a vossa opinião.
5 de Outubro de 2011, será porventura uma data que poderá considerar-se marcante na cena monárquica nacional, quer pelas promessas de "multidões" e comboios cheios em romaria a Coimbra, que nunca aconteceram, quer pelo facto de uma forma ou de outra, ter servido de "murro na mesa" por parte de muitos defensores de um Regime Monárquico, nos quais eu certamente me sinto incluído.
Bravas "batalhas" foram então travadas desde essa data e o desfecho não poderia ser outro que não fosse o de agitar as águas e incomodar quem de facto deveria, e muito, sentir-se incomodado no seu poleiro. A RAP tem-nos dado mais do mesmo, ou seja, nada e nem a presença de Sua Alteza Real e de todos os participantes, mais de 300, no jantar de Reis em Braga, com todo o burburinho gerado e entusiasmo que se vivia na sala, serviram para animar estas hostes. Se não estivesse por dentro do evento e soubesse o que se estava ali a comemorar, pensaria que se tratava de um velório, tal era a tristeza visível que a mesa da RAP denotava.
Segundo os organizadores, o referido evento tem crescido ao longo dos últimos anos de um forma significativa, sinonimo do desencanto das pessoas pelo actual regime, sendo notória a busca por outras filosofias que lhes preencham o vazio que se verifica. Assim, foi com agrado que vi a forma como Dom Duarte foi ovacionado, com o entusiasmo e a alegria própria das grandes individualidades, pessoas de bem e queridas pela sua Pátria. O Rei quer o Povo e o Povo quer o Rei, é visível e notório o agrado deste pelo banho de multidão que lhe foi proporcionado. Desta forma é incompreensível, pelo menos para mim, as maquiavélicas intenções de alguns "Velhos do Restelo" em teimarem em manter Sua Alteza Real numa redoma de vidro, longe do seu povo, dos seus súbditos. Deixem o REI vir até ao seu POVO!!! Deixem o POVO ir ao encontro do seu REI!!! Só assim a Monarquia poderá triunfar e inverter o caminho obscuro que tem vindo a ser trilhado para Portugal ao longo destes 100 anos de república e de propósito a escrevo com r pequeno.Que mais haverá a dizer "Quando o Rei é aplaudido de pé"?
VIVA O REI!!!! VIVA PORTUGAL!!!!
César Braia Ferreira

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