terça-feira, 31 de agosto de 2010

NEWSWEEK DE AGOSTO
Em Agosto, a Newsweek qualificou nos primeiros lugares dos melhores países do mundo para viver, um bom número de Monarquias … e a república Portuguesa nem se vê... Dos 21 ficamos a saber que 11 são Monarquias.
1) Finland
2) Switzerland
3) Sweden
4) Australia
5) Luxembourg
6) Norway
7) Canada
8) Netherlands
9) Japan
10) Denmark
11) United States
12) Germany
13) New Zealand
14) United Kingdom
15) South Korea
16) France
17) Ireland
18) Áustria
19) Belgium
20) Singapore
21) Spain
SE A CONSTITUIÇÃO DEIXASSE... Jornal Expresso de 14-08-2010
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

S.A.R., DOM DUARTE, TORNOU-SE SÓCIO HONORÁRIO DO ROTARY CLUBE DE ESTÓI
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DOM DUARTE MOSTRA FÉ
Depois de meio século de interregno, a procissão de Nossa Senhora da Conceição, em Ferragudo, voltou ao mar, com a imagem da Virgem a ser transportada em barcos.
E quem testemunhou o recuperar desta tradição foi Dom Duarte Pio. O Duque de Bragança que costuma passar férias na localidade algarvia próxima de Portimão, esteve na procissão acompanhado da Família. - 21.08.2010
Vidas - Fotos - D. Duarte mostra fé

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DE FÉRIAS!
Dentro de 15 dias, voltarei ao blog com força total e um até já para quem fica.

ENTREVISTA A S.A.R., DOM DUARTE AO NOTÍCIAS MAGAZINE Suplemento do Jornal de Notícias - Notícias Magazine de 05 de Março de 2006
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

AFINAL, QUE BANDEIRA É ESTA?
Afinal, que bandeira é esta?
A História está cheia de enganos. Uns propositados, outros por ignorância e outros simplesmente produtos de imaginação. Recordo que aqui há uns anos um Presidente da República que andou pelas escolas de norte a sul a distribuir um “kit patriótico” de que faziam parte uma cassete com a Portuguesa, uma bandeira da República e uma fantasiosa interpretação dos elementos que as compõem. Começo por achar a expressão “kit”, só por si, pouco patriótica. Mas o que na altura e hoje me parece chocante é o quanto tão pouco pode ser patriótico falar de símbolos nacionais com a ligeireza e falta de rigor com que o “kit” se referia às armas de Portugal. Desde a escola aos escuteiros, a explicação dada para a bandeira da República, que este ano comemora 100 anos, e cujo bom gosto acho discutível, é explicada escamoteando-se o facto de que a escolha das suas cores resultou de uma qualquer obscura loja maçónica. Se esta escolha de cores é já por si infeliz, querer atribuir-lhe algum significado dentro dos 800 anos da história que precederam a República, é um total absurdo. Também um absurdo é a interpretação “oficial” da República para o escudo, ou armas, de Portugal. Com a falta da coroa a encimá-las, substituída pela esfera armilar, estas são o único elemento que sobreviveu da monarquia. A “versão oficial” diz que os símbolos inseridos nas armas de Portugal representam as 5 chagas de Cristo – Cinco escudetes de azul; Os trinta dinheiros da traição de Judas – Cinco besantes contados em cruz (ridículo! Se os “círculos prateados” servem para ser 30 dinheiros, então bastaria colocar 6 dentro de cada escudete, em vez de se ter que contar 2 vezes as do centro); as 7 cidades conquistadas aos mouros por D. Afonso Henriques – os 7 castelos na orla (bordadura) do escudo. Não pretendo fazer doutrina com a descrição que dou das armas de Portugal, e muito melhores opiniões haverá que a minha, mas estou certo de que a forma como as descrevo está muito mais perto de uma verdade histórica, do que o ridículo da “versão oficial”. Na Idade Média, quando Portugal começou, não havia bandeiras. O que havia eram estandartes que representavam as armas, ou brasões, dos reis ou senhores de uma determinada região. Quando D. Afonso Henriques por direito se tornou Rei, adaptou armas próprias, mas não querendo romper com as de seu pai, utilizou as mesmas cores (metais e esmaltes) do brasão do Conde D. Henrique. Assim, encontramos na representação do brasão de armas de D. Afonso I, a cruz azul, agora delineada pela posição de 5 escudetes de azul, sobre um fundo branco (campo de prata). Os nossos primeiros Reis, pelo menos até D. Afonso III, parece que se esforçavam por preencher estes escudetes com o maior número possível de pequenos círculos brancos (besantes de prata). Interpretam isto, alguns historiadores, como os besantes representarem dinheiro, concluindo assim que estes são uma manifestação de fortuna por parte do Rei. Facto é que o numero destes besantes só é fixado em 5 com D. Dinis, que os colocou em X (em aspa) por uma simples questão de estética e harmonia heráldica. Os 7 castelos, nem sempre foram 7. O seu número sempre variou até ao reinado de D. Sebastião. Não representam cidades; são, por muito que me custe reconhecer, uma representação das armas de Castela. De acordo com a tradição heráldica, só ao primogénito é possível utilizar as “armas plenas” de seu pai. Os filhos segundos têm que usar as suas armas com “diferença”. D. Sancho II e D. Afonso III eram ambos filhos de D. Afonso II e de Dona Urraca, infanta de Castela. Ao primogénito couberam as armas “plenas” do seu pai. Ao Bolonhês, coube usar as armas de seu pai, acrescidas com as da casa de sua mãe. Estas foram representadas no seu brasão da orla (bordadura) do escudo. Quando D. Afonso III depõe D. Sancho II e se torna Rei de Portugal, o seu brasão converte-se nas armas do reino, com os castelos “incluídos”.
Durante os 300 anos seguintes, os Reis de Portugal, nunca se preocuparam em fixar este número de castelos. D. Sebastião foi o primeiro a ter essa preocupação, mas foi o seu tio e sucessor, D. Henrique, que de forma definitiva regulou fixando-os em 7. Dizem que o fez como manifestação de adesão às deliberações saídas do Concílio de Trento, pretendendo que os 7 castelos representassem as 7 virtudes cristãs ou os 7 sacramentos, não sei. Pessoalmente entendo que mais uma vez o seu número resulta essencialmente de uma questão de estética e harmonia heráldica. Um brasão é quase sempre o resultado da história de uma família e das suas alianças. As armas de Portugal, mesmo em República, são o brasão dos nossos Reis, e como tal são reflexo da nossa História. Mesmo numa República com 100 anos, há coisas que esta, ainda que o tente com as suas patranhas, não conseguirá apagar.
Tiago Beirão Belo in Diário Digital (11-Ago-2010)
Fonte: BLOGUE REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA

S.A.R, DOM DUARTE DE BRAGANÇA, NA ELEIÇÃO DAS "7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL"

Vídeo: leonidasreal

8 de Março de 2010 - Notícia e fotos aqui: http://realfamiliaportuguesa.blogspot.com/2010/03/s_10.html

PENSEM NISTO (III)
Um dos argumentos a favor da Monarquia ainda é o factor económico. Surpreendentemente (para mais nos dias que correm) há quem rebata essa ideia com frases do género ‘É só esse o vosso argumento?’. Será que para essas pessoas o factor económico (volto a repetir – para mais nos dias que correm) é algo de pouca importância? Curiosa ordem de pensamentos.
Hoje o País arde. Tudo se repete mais uma vez. Tantas localidades que se vêem cercadas pelo fogo. Tantas pessoas que perderam os seus bens. Tanto património natural destruído. Tanto desespero de tanta gente. Onde estão os meios aéreos (que nunca se admite serem escassos) essenciais para os locais de difícil ou impossível acesso com os meios terrestres? Onde estão as barragens ou reservatórios de água para que os meios de combate aos incêndios se possam abastecer sem demorar eternidades pois na luta contra as chamas cada minuto conta?
Pergunta-se: Onde está o investimento no património natural nacional, na sua defesa e manutenção? Afinal de contas é tudo uma questão de prioridades!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

REAL FRASE DO DIA
Entrevista à Magazine Cultural de Sintra, Março de 2003
LIVRO "MONARQUIA HOJE"?
«Há tempos pensara escrever um livro sobre uma personalidade que me fascinasse profundamente. Mas a escolha era difícil. Seduzia-me Luther King, o Papa João XXIII, Lech Walesa ou um daqueles mártires de quem quase ninguém ouviu falar, cuja vida se encontra nos panegíricos de um ou outro alfarrabista do Bairro Alto. A ideia ficou em gestação, mas a indecisão da escolha da personagem mantinha-se. Num processo mental escusado, personagens diferentes passaram por ritos de iniciação, até que as dúvidas se dissiparam, quando há anos conheci o Duque de Bragança. O homem alto, simpático quanto baste, com um bigode que quase ninguém usa, mas que indiscutivelmente o favorece, era exactamente o tipo de personagem que procurava.
Controversa, corajosa, e um espécime em vias de extinção, dado que apenas nele e nos seus irmãos se uniram decénios de disputas dinásticas entre liberais e miguelistas, graças ao casamento de S.A.R. o Senhor Dom Duarte Nuno com S.A.I.R. a Senhora Dona Maria Francisca.
O compromisso da escrita não surgiu pelo facto de a personagem ser o Herdeiro da Coroa de Portugal. Surgiu essencialmente porque à medida que o ia conhecendo nascia em mim uma curiosidade enorme pela sua personalidade pouco usual e uma admiração pelas suas ideias que transformavam a situação num desejo que devia ser cumprido.Para o leitor distraído que nunca o tenha visto, o Senhor Dom Duarte é um homem alto, bem constituído, com cabelo castanho arruivado e olhos esverdeados onde se lê tudo o que lhe vai na alma. Digamos que os olhos são o ponto fraco do Duque de Bragança. Quando fazem lembrar o sossego dos lagos irlandeses, podemos assegurar que está feliz. Quando tiverem lâmpadas acesas que recordam relâmpagos e trovoadas, alguma coisa o atormenta. Não há dúvida que o teste da sua disposição são os olhos. A sua tão apregoada simplicidade franciscana não é tão simples como aparenta. Ainda que pareça um paradoxo, é uma simplicidade complicada. Tem um trato afável seja com quem for, mas existem por vezes uns timbres de arrogância na voz, que têm qualquer coisa que ver com a coluna vertebral que mantém sempre muito direita e o faz parecer ainda mais alto. Sendo inteligente é forçosamente ecologista,preocupa-se profundamente com o futuro do seu país e não é minimamente consumista. Tem um sentido de humor que me atreveria a chamar de britânico. Sabe que é uma referência para muita gente (monárquicos ou não) e representa sem dúvida uma reserva moral da Nação, uma bandeira que luta por uma nova ordem internacional.O Senhor Dom Duarte Pio João é sem dúvida uma pessoa muito comentada (tantas vezes erradamente!) e fotografada como figura pública que é. Contudo, por isso mesmo, é ora elogiado ora agredido impunemente, confundindo mais ainda o público que o envolve em lendas sebastiânicas (e outras não tanto), deixando a verdade repousar num coma profundo, quase permanente.Confidenciei-lhe a minha pretensão e enviei-lhe o plano do livro que gostava de realizar. Quando nos encontrámos, olhou-me pensativo, concentrando em mim o cinza--verde indefinido dos olhos, e disse: "Podemos experimentar."E foi assim que combinámos a primeira entrevista em Sintra , ao meio-dia de um dezanove de Julho. Quem conhece o Senhor Dom Duarte sabe que uma das suas características é precisamente a abstracção casual do momento presente, quando surgem coisas mais importantes. Consegue ganhar-me nesse campo, o que é francamente difícil.Por experiência própria posso garantir que é tudo uma questão de economia mental. Quando cheguei a Sintra (amavelmente conduzida por um grande amigo, o economista Rodrigo de Moctezuma), alguém me fez subir uma série de escadas e me deixou num salão que me entusiasmou pelos magníficos óleos das paredes. Passado algum tempo surgiu Dom Duarte com a terrível dúvida: "Tinha combinado hoje consigo em Sintra?" Depois da dúvida esclarecida, voltámos a Lisboa no seu jeep verde-caça, deixando no Chiado o Senhor Dom Miguel, que partia nesse dia para Santar. Abro um parêntesis para dizer que o Infante, para além de um pintor francamente bom em qualquer parte do mundo, é uma pessoa superdivertida, o que tornou a nossa viagem para Lisboa numa constante gargalhada. Enquanto Dom Miguel seguia para Santar, Dom Duarte e eu escolhemos um lugar sossegado para iniciarmos a nossa primeira conversa, que iria dar origem ao primeiro capítulo do meu livro.»
"Diálogos com o Duque de Bragança", de Clara Picão Fernandes
Livro de 1995, ainda possivel de ser adquirido: http://www.wook.pt/authors/detail/id/11219
Fonte: http://monarquia.webnode.pt

domingo, 8 de agosto de 2010

SER MONÁRQUICO
Ser Monárquico é ter orgulho nas nossas Raízes e na nossa História. Temos uma Língua riquíssima com extraordinários escritores. Temos uma Cultura própria. Tivemos um papel fundamental e de vanguarda no desenvolvimento das várias ciências e do conhecimento actual. Contribuímos para que os principais valores da civilização ocidental se materializassem e sejam o que são hoje. Estes valores derivam da nossa Fé: o Povo português é na sua esmagadora maioria Católico. Não vejo porque razão foram retirados dos edifícios públicos e das escolas os símbolos da nossa religião. Não devemos ter vergonha de mostrar os nossos símbolos de Fé, que sempre guiaram Portugal ao longo dos tempos. Foram estes valores que nos guiaram também na epopeia dos descobrimentos. Também nas Escolas não é ensinada a História de Portugal com verdade e orgulho. Efectivamente os jovens pouco sabem da História de Portugal. É significativo que quando se faz alguma sondagem ou entrevistas na rua perguntando aos jovens coisas básicas como por exemplo o que é que se celebra no feriado do 1º de Dezembro, uma parte muito significativa senão a maioria não faz a mínima ideia. O nosso ensino não considera importante o conhecimento da nossa História. A República apela à ausência de Memória. Para os Republicanos e artificies da Europa, Portugal é coisa do passado, com o qual não convém perder tempo. Existe o objectivo de substituir o estudo da História de Portugal pela História da Europa, tentando “diluir” quaisquer sentimentos de patriotismo e talvez nessa nova disciplina se fale de Portugal … “de raspão”.Os únicos valores que a República transmite são os do oportunismo e da ganância (o que interessa são os Euros). Com a República perdemos o nosso “fio condutor” que nos liga ao passado, e nos dá o sentimento de continuidade, lembrando da grandiosidade que tivemos noutros tempos e que podemos continuar a ter. Grandiosidade não significa um País de grandes dimensões territoriais, mas sim de enormes capacidades, nomeadamente culturais e de exemplo civilizacional. Basta pensar nos “Países que chamam Portugal da mesma voz” (como é dito na música). Só com a Monarquia podemos recuperar o orgulho de ser Português e enfrentar o futuro que se revela muito incerto para todos e especialmente para os mais jovens. Só com S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança (garante de imparcialidade e independência nacional) como Rei de todos os Portugueses, podemos aspirar a um Portugal de que todos nos possamos orgulhar.
Luís Queiroz Valério(Real Associação do Médio Tejo)
EL-REI DOM MANUEL II
Em cima, manifestação de estudantes em Lisboa de apoio a Dom Manuel.
Sempre foram os nossos Reis muito populares entre o seu Povo.
Ainda hoje, utilizamos a expressão «Aqui d`El-Rei!», para clamar por Justiça!
El-Rei Dom Manuel não fugia a essa regra. Era jovem, era moderado, era muito querido entre as pessoas da arraia «miúda» e entre os estudantes, sobretudo depois da carnificina de 1 de Fevereiro de 1908, que lhe levara o pai e o irmão, como se de animais de caça se tratassem!
Cumpriu sempre os seus deveres constitucionais de maneira estrita, de acordo com o juramento da Carta Constitucional que prestara no dia 6 de Maio de 1908.
Mesmo desde o exílio de Inglaterra, continuou a fazê-lo. Alguns exemplos:
Entre 3 e 5 de Outubro de 1910, aguardou, serena e constitucionalmente, até ao fim, por notícias do governo de Teixeira de Sousa, que não chegaram jamais;
No iate real «Amélia» onde embarcou na Ericeira para o exílio, entre as lágrimas dos pescadores e das peixeiras, ordenou seguir para o Porto, para preparar a resistência. O que não foi cumprido pelo republicano comandante do navio;
Em 1915 deixou em testamento todos os seus bens a Portugal, a sua «querida e amada Pátria»;
Durante a Grande Guerra prestou a maior colaboração diplomática, com os governos da I.ª República. Ajudou, pessoalmente, muitos soldados Portugueses, destacados na frente de batalha;
Manifestou sempre aos seus inúmeros apoiantes portugueses, a ideia de que, mais importante de que a questão da Monarquia e da República, era mesmo Portugal e a sua permanência;
A sua estranha morte em 1932, deixou consternada a maior parte da Nação. Incluindo muitos republicanos que reconheciam ao Rei, todo o denodo na defesa intransigente da terra dos seus antepassados;
Há imagens do funeral que circulam no «youtube», que mostram milhares de pessoas do Povo (e não apenas representantes da «velha aristocracia», como a propaganda salazarista transmitiu!), nas ruas de Lisboa, a prestar a última e sentida homenagem, ao seu bom e amado Rei!
Faleceu o Rei com 41 anos. Obviamente, cedo demais.

sábado, 7 de agosto de 2010

ENTREVISTA A S.A.R., O DUQUE DE BRAGANÇA
“Diz-se com alguma ênfase que Portugal está na moda para o exterior, mas é necessário que Portugal esteja na moda antes de mais para os próprios portugueses”.
1 - Esta frase do Senhor Dom Duarte traduz a fraca auto-estima nacional. Considera que para atrair o investimento estrangeiro (uma das preocupações deste Governo) Portugal tem de reforçar o “orgulho nacional”? A imagem de marca de Portugal lá fora passa por uma prévia afirmação da imagem para dentro? Em resumo o que é que Portugal pode fazer para cativar o investimento estrangeiro? Em que áreas é que poderia apostar?
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Antes de tudo, devemos ter uma Administração Pública que ,acautelando os interesses nacionais, facilite o trabalho dos investidores. Não é ao demorar dois anos a autorizar um projecto que se encoraja o investidor!
A legislação deve ser actualizada. Ouvi um ex - Primeiro-Ministro dar o exemplo da Irlanda. Tenho pena que ele não tenha visto isso quando estava no Governo...
A Irlanda formou a sua população, preparou-a para a concorrência na União Europeia e criou leis que facilitam a produtividade.
Em vez disso, nós investimos no cimento em vez de investir nos cérebros!
Não é desse modo que reforçaremos o orgulho nacional mas, sim, preparando a nossa gente para sermos melhores que os outros!
Não podemos esquecer também que sem uma justiça com meios humanos e materiais, um país não pode funcionar.
A reforma da lei das rendas é também um passo essencial que felizmente o Governo teve agora a coragem de abordar.
2 – Um regime Monárquico ajudaria Portugal a ter uma melhor “imagem nacional”?
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Em todos os países que têm Reis e Rainhas como Chefes de Estado, estes desempenham um papel muito importante na promoção da imagem internacional do seu país.
Não é por acaso que estes países são sempre democráticos e contam-se entre os que têm maior índice de desenvolvimento humano em todo o mundo. Algumas Repúblicas também podem contar com os seus Presidentes para este fim mas, geralmente, falta-lhes o carisma que a Monarquia dá aos Reis, mesmo os de países muito pequenos como o Mónaco e o Liechtenstein.
Não é só uma questão de imagem, mas de realidade..
Em resumo, a Monarquia é o regime mais “ecológico” pois corresponde à estrutura mais natural da sociedade.
3 – Um dos sectores onde Portugal pode ser competitivo, em termos económicos, é o Turismo. Como é que este pode ser dinamizado? Consta que a Fundação da Casa de Bragança, da qual S.A.R. é Presidente, não tem investido na recuperação de monumentos históricos que estão degradados. Porquê? Não acha que este investimento poderia dinamizar o turismo? Considera que as autarquias deveriam ter um papel nesta recuperação? De que forma?
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A Fundação da Casa de Bragança foi criada com as propriedades dos Duques de Bragança, nos anos 40, após a morte do Rei D. Manuel II.
Por mais estranho que pareça não tenho qualquer ligação a ela mas, ao que sei, tem mantido e restaurado os monumentos que a constituem.
Esta conservação deveria ser feita pela Direcção Geral dos Monumentos e Edifícios Nacionais que tem excelentes técnicos.
Actualmente, há uma certa sobreposição com o IPPAR, que também tem excelentes técnicos e arquitectos, mas cuja filosofia vai mais no sentido de fazer “intervenções” modernas nos monumentos antigos. Por vezes, alteram muito os próprios monumentos...
Não concordo com essa “alteração da nossa memória colectiva” feita com o argumento de que “ temos de marcar a nossa época”...
Não condeno os dedicados e competentes funcionários do IPPAR mas é ao Estado que compete definir a filosofia, de acordo com a opinião nacional devidamente informada.
4 – O Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, alertou recentemente para a alteração da composição do crescimento da economia portuguesa depois de conhecidos os dados do segundo trimestre publicados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística). “Temos agora mais despesa interna, com maior consumo privado e maior consumo público, e um aumento do desequilíbrio do comércio externo com o forte e inesperado aumento das importações”, afirmou. O Governador do Banco de Portugal disse que se assiste a um novo aumento do endividamento das famílias e do Estado e a uma ligeira quebra da taxa de poupança privada. Considera que este é o melhor caminho para a Economia portuguesa entrar em retoma? Acha preocupante a fraca performance das exportações portuguesas?
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Como não podemos impedir a importação excessiva de produtos estrangeiros, há que levar os portugueses a perceber que é do seu interesse pessoal preferir a produção nacional, sempre que possível.
Mas a Administração Pública deveria dar o exemplo!
Todos os governantes e toda a Administração Pública deveriam dar preferência a carros fabricados em Portugal, como acontece em todos os países normais. O carro da nossa família é o excelente Sharan fabricado em Palmela.
Já as Forças Armadas contribuíram para a falência da fábrica dos UMM ao preferirem comprar jipes no estrangeiro, com excepção da GNR.
E a Sorefame-Bombardier quase falia enquanto a CP comprava as carruagens dos comboios Alfa-Pendular em Itália...
Quando nós compramos fruta importada, atiramos a nossa agricultura à falência e o mesmo é válido para todos os sectores. É uma simples questão de raciocínio lógico e de civismo, e ambas matérias não são ensinadas nas nossas escolas…
Consta-me que a Senhora Ministra da Educação tenciona criar uma disciplina de “Cidadania “, para tratar desses assuntos e da ética e moral. Seria excelente!
5 – O fim dos benefícios fiscais (para os Planos de Poupança Reforma), anunciada pelo Ministro da Finanças, é uma medida justa? Quando tem que investir as suas poupanças, o que é que mais o atrai: a Bolsa, os certificados de aforro, imobiliário, outras? Se dependesse do Senhor Dom Duarte, que medidas (com impacto na Economia) teriam de ser urgentemente tomadas? Defende a redução do poder do Estado na Economia? A que funções deveria estar o Estado reduzido numa sociedade? Às funções sociais, por exemplo? Como se pode conciliar a moral cristã com o espírito “especulador” dos mercados de capitais? É possível ter uma visão cristã da economia de mercado?
- Sempre achei injusto, porque arbitrário, alguns investimentos terem mais benefícios fiscais que outros.
E se eu quiser economizar para a minha reforma, investindo em apartamentos? É o que tenho feito, valorizando os apartamentos que alugo.
Acho que o Estado deve proteger o bem comum, o ambiente, a soberania nacional, o património cultural, etc.. E colocar os impostos necessários para isso e para manter as infra-estruturas.
Mas não é justo o Estado espoliar os cidadãos que trabalham e produzem para sustentar um excesso de funcionários e, sobretudo, sustentar quem não quer trabalhar.
Precisamos de menos Estado mas melhor Estado!
Quanto à visão cristã, deveria guiar os nossos investimentos para empresas e iniciativas que produzam riqueza em Portugal, e levar-nos a não investir em empresas que actuem de forma prejudicial para as populações portuguesas ou mesmo estrangeiras.
Por exemplo, as associações, os sindicatos, etc., deveriam boicotar os produtos provenientes de países que não respeitam os direitos humanos e laborais de forma grave, ou os navios de bandeiras de conveniência. Na Europa importamos coisas fabricadas com trabalho escravo, em campos de concentração onde vegetam centenas de milhares de prisioneiros políticos…
Toda a gente sabe disso mas fechamos os olhos. Só a África do Sul e a Líbia é que foram boicotadas, que me lembre...
Dom Duarte de Bragança
Entrevista ao Diário Económico, em 2004.
Fonte: http://www.angelfire.com/pq/unica/

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

WOMAN FOR PEACE AWARD 2000: ENTREGUE A S.A.R., A DUQUESA DA BRAGANÇARevista Real de Março de 2001
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A CRISE INSTITUCIONAL: HENRIQUE BARRILARO RUAS Revista Real - Março de 2001
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

GRANDE ENTREVISTA A S.A.R., DOM DUARTE: "E SE ELE FOSSE REI"?

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Revista "Just Leader" de Setembro de 2006

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

ENTREVISTA A S.A.R., DONA ISABEL DE BRAGANÇA À MAGAZINE CULTURAL DE SINTRA
"Sintra é um estado de alma"
A Mulher de S.A.R., O Duque de Bragança não se sente uma notável em Sintra e confessa a sua admiração pela capacidade da Vila em resistir à invasão do betão.

Dona Isabel de Bragança assume-se como sintrense e tradicionalista. Vive os problemas da comunidade em obras de caridade em que participa activamente e apela à utilização dos transportes públicos para resolver o problema das acessibilidades. Monárquica "racional", não hesita em falar das grandes questões nacionais. Considera que Portugal viveu acima das suas possibilidades e aponta a Educação como a prioridade.
Gosta de viver em Sintra ou sente saudades de Lisboa? E as crianças?
Os meus filhos são claramente saloios, todos eles. E eu já me sinto muito sintrense. Sintra proporciona uma qualidade de vida que já não é possível encontrar em Lisboa porque manteve as características de vivência de uma vila. Uma vida que se caracteriza pela vizinhança afável e por uma proximidade maior entre as pessoas.
O que mais a atrai em Sintra?
Sintra é um estado de alma, não é? Aprecio muito o facto de aqui se ter preservado uma certa tradição, nomeadamente a nível arquitectónico, que já se perdeu noutras terras de Portugal, infelizmente. As pessoas também são fantásticas, muito simpáticas e naturais. As relações humanas são mais intensas porque há menos pressa. Sempre que posso evito sair de cá e até instalei o escritório em casa...
A que actividades se dedica neste momento?
Fundamentalmente estou a ajudar o meu marido a desenvolver a rendibilidade do seu património. Uma tarefa muito absorvente e que me motiva bastante. Depois, continuo a ajudar em várias obras de caridade, através da Congregação de São Vicente de Paulo, que tento não descurar.
O que faz falta a Sintra?
Acima de tudo tem de ser resolvido o problema dos acessos rodoviários e incentivar as pessoas a usar os transportes públicos. Não devemos ser "escravos" do carro. Sempre que tenho de ir a Lisboa sozinha vou de comboio e só quando vou com as crianças é que uso o automóvel. Outro problema que detecto em Sintra é o da pobreza envergonhada. Há muita gente a passar necessidades, sem dinheiro para comer ou para medicamentos. Mas houve também grandes avanços nos últimos anos. O Centro Olga Cadaval veio trazer uma dinâmica muito grande à vida cultural de Sintra.
E a Portugal?
Nos últimos tempos vivemos acima das nossas possibilidades. Perdurou uma espécie de novo riquismo que só podia dar mau resultado. Mas se tivesse poder para mudar alguma coisa era na Educação que eu apostava.
É monárquica por convicção ou por casamento?(risos)
Sabe, os meus pais são monárquicos "racionais" e cresci a pensar que a figura de um monarca, enquanto entidade acima dos partidos, só poderia aumentar a coesão nacional, como acontece noutros países europeus, por exemplo. Mantenho essa ideia, até porque o facto de pertencer à Família Real implica mais deveres e obrigações do que benesses.
Por que é que o seu marido não tem uma maior participação política?
Penso que o meu marido sofre de preconceitos anti-monárquicos primários que muita gente, infelizmente, ainda gosta de ostentar em alguns sectores da sociedade. Mas é o país que perde por ele não ter um papel mais activo. O meu marido é um apaixonado por Portugal e poderia ter um papel importante na divulgação do nosso país. Pouca gente sabe mas ele foi determinante para a criação de uma biblioteca portuguesa na Índia, por exemplo.
Magazine Cultural de Sintra, Nº 6 de Março de 2003.
Fonte: Câmara Municipal de Sintra - Agenda Cultural
CRÓNICAS DE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE - REVISTA MAGAZINE GRANDE INFORMAÇÃO (DE 2006 A 2008)

domingo, 1 de agosto de 2010

ESCUTISMO VIP
Ex-escuteiros hoje figuras públicas, de S.A.R., Dona Isabel de Bragança a D. Manuel Clemente, passando por José Hermano Saraiva, falam de como o escutismo foi importante nas suas vidas.
A Mulher de S.A.R., Dom Duarte Pio reconhece que o escutismo lhe proporcionou "uma série de experiências a nível de participação, solidariedade e de trabalho em grupo. Também me ajudou a improvisar e desenvolver as minhas capacidades ao máximo, devido aos imprevistos com que me deparava em acampamentos, que tinha de solucionar rapidamente."
Fonte: Jornal "Expresso" de 31-10-2010 - http://aeiou.expresso.pt/escutismo-vip=f596960
DOCUMENTOS DA ACLAMAÇÃO DE EL-REI DOM DUARTE II
UNIÃO MONÁRQUICA - (III)
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Edição das Juventudes Monárquicas - Lisboa, 1933
Fonte:
http://www.angelfire.com/pq/unica/