sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CASO COMO O DAS "ESCUTAS" NÃO SUCEDEM NAS MONARQUIAS

Duque de Bragança considera que casos como estes criam "instabilidade e falta de confiança" dos portugueses nas instituições.
O Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, afirmou à Lusa que casos políticos como o das "escutas" não sucedem nas monarquias, com isso evitando a "instabilidade e falta de confiança" nas instituições que existe actualmente em Portugal. A um ano do centenário da implantação da República em Portugal, D. Duarte sustenta: "Se observarmos as monarquias actuais, não encontro casos deste género. De um modo geral os governos nas monarquias têm o máximo cuidado em evitar fragilizar a própria chefia de Estado. Há uma grande cumplicidade" entre ambos, nota. Segundo o pretendente ao trono português, "a grande preocupação dos governos é não fragilizar a instituição Real que simboliza o país e tem de ser preservada a todo o custo". É por isso que "os assuntos acabam por não ter consequência para a estabilidade do país", referiu o Duque de Bragança em entrevista à Agência Lusa. O "caso das escutas", assinala o Duque, cria "instabilidade e falta de confiança" dos portugueses nas instituições, o que constitui um "perigoso inconveniente" para a coesão do país. Para o pretendente ao trono, das eleições de domingo deve surgir um "consenso nacional" entre os principais partidos, "de esquerda e direita", para resolver "o problema de base" que levou "à actual situação" em Portugal."Há momentos em que, muito mais importante do que quem fica com o poder, é o que é que se pode fazer para repor Portugal no bom caminho da recuperação económica, moral, ética", concretiza Dom Duarte Pio.
Lusa - DN da Madeira, Público, Diário Digital, Visão, Destak, Expresso, JN, Diário IOL, RTP.

1 comentário:

Anónimo disse...

nas monarquias o rei é independente e atento aos problemas do pais.
a afirmação de dom duarte mostra a diferença entre monarquia e republica.