sábado, 28 de fevereiro de 2009

A MONÁRQUICA OPINIÃO DE UM MONÁRQUICO
E quem fala assim, não é gago e neste caso, é quem escreve... Viva o Rei!
"Jornal Primeira Linha" de 26.02.2009
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

OS PRÍNCIPES FAZEM CASAMENTOS DEMOCRÁTICOS Jornal "Diário de Notícias" de 27-02-2009
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I CONGRESSO MARQUÊS DE SÁ DA BANDEIRA - "PERGUNTAS À DEMOCRACIA: UM CONTRIBUTO PARA A LUSOESFERA"

Estando previstos três actos eleitorais e face à crise de transformação sócio-económica que atravessamos, neste ano de 2009, o IDP–Instituto da Democracia Portuguesa, julgando oportuno, decidiu realizar um Congresso para o debate de grandes temas da Democracia, como os Direitos Humanos, a Liberdade de Expressão e a Cidadania, com a intenção de dar um contributo para a reflexão democrática no espaço da Lusofonia. Neste sentido, contamos com a participação de grandes especialistas sobre os temas, dia 3 de Março, no Auditório 1, da Universidade Lusíada, em Lisboa, conforme o programa que agora se apresenta publicamente. Às 17h00 – Discurso de Encerramento de S.A.R., Dom Duarte Pio, Duque de Bragança – Presidente de Honra do IDP.
Programa em PDF...clicar para ler

Para mais detalhes sobre este congresso, consultar o SomosPortugueses.com: http://www.somosportugueses.com/modules/news/article.php?storyid=1554

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

REAL ATELIER DOM CARLOS I
(Nasceu mais uma nova Associação Cultural) - Reconhecido como pintor e escultor notável, Dom Carlos de Saxo – Cobwgo Gotha Sabóia e. Bragança, mais tarde aclamado, Rei Dom Carlos I (1889 - 1908) conquistou vários prémios internacionais e teve como admiradores, amigos e colegas tais artistas contemporâneos como Rafael Bordalo Pinheiro e José Malhoa. Dom Carlos foi também um notável-investigador científico, desportista e automobilista, defensor da história, da arte, da cultura c do progresso. Nascido a 25 de Setembro de 1863, morreu no auge da vida no desprezível atentado de 1 de Fevereiro de 1908 que também vitimou o Príncipe Herdeiro, Duque de Bragança e Conde de Ourém, Dom Luís Filipe. Por ocasião do 145º aniversário do seu nascimento e no ano centenário da sua morte, quis um grupo de artistas (alguns dos antigos membros da associação Escadote Cultural, presididos pelos Dr. Henrique Tigo) que desde 1995 têm vindo a colaborar com a Fundação Histórico - Cultural Oureana O.C.I.C. na realização de diversas exposições «Amália Rodrigues, Rainha do Fado (1995), Emanuel, Rei da Música Popular Portuguesa (1997), Roberto Leal, Rei da Música Luso - Brasileira (2001), Elvisfcst Portugal (2002), 600 anos do nascimento de Dom Afonso, IV Conde de Ourém, Primogénito da Casa Real Portuguesa (2003), O Elefante do Papa Leão X (2004), Homenagem à Irmã Lúcia (2005), Por Terras do Preste João (2006), 800 Anos da Real Ordem de São Miguel da Ala (2007)», formar o departamento artístico da O.C.I.C. que ficará conhecido como o Real Atelier Dom Carlos I. Apresentado publicamente a 6 de Novembro de 2008 por ocasião da exposição dedicada a Dom Nuno Alvares Pereira, (I Conde de Ourém - Um Santo para o Nosso Tempo, o Real Atelier Dom Carlos l, ficará sediado no Castelo de Ourém, contando com o Alto Patrocínio da Casa Real Portuguesa e distinguindo-se na sua dedicação à arte e à cultura e exposições encomendadas pela Fundação Oureana para os Museus Sedes Mundi Reginae ou para a campanhas de beneficência da O.C.I.C.. Os Membros Fundadores do Real Atelier Dom Carlos I: S.A.R. O Duque De Bragança D. Duarte Pio De Bragança; Comendador Carlos Evaristo, Comendador Mestre H. Mourato; Comendador Dr. Henrique Tigo, Fernando Infante Do Carmo; Cavaleiro Carlos Bajouca, Cavaleiro Rui Carruço, Ana Maria Malta, e Andrade. Foi ainda nomeado como Presidente Honorário do Real Atelier D. Carlos I, o Comendador Mestre H. Mourato.
Fonte: http://henriquetigo.blogspot.com/2008_11_01_archive.html#2673811382377405336

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

JANTAR DE BENEFICÊNCIA E APRESENTAÇÃO DO LIVRO DA PRINCESA MICHAEL OF KENT
A Princesa Michael of Kent, a convite da Real Associação de Viseu, com a colaboração da "Editora Civilização", vem a Viseu, no próximo dia 4 de Março, às 19h30, no Hotel Montebelo, apresentar o seu livro "A Serpente e a Lua".
Conjuntamente, realizar-se-à um Jantar de Beneficência a favor do Lar Escola de Santo António, antiga e conhecida Instituição de Apoio a crianças e jovens desfavorecidos, e cuja origem esteve intimamente ligada a Rainha Dona Amélia.
O preço da mesa de oito pessoas é de €300,00, sendo passado o respectivo recibo, com o valor destinado a fins de solidariedade social.
Convidamo-lo a estar presente e ficaremos gratos se contribuir com um número de pessoas que preencha uma mesa. Estamos também a convidar empresas e instituições.
Agradecemos que nos confirme até ao dia 26 de Fevereiro. As inscrições deverão chegar pelo correio, acompanhadas do respectivo cheque, ou por transferência bancária para o NIB da Real de Viseu (que indicaremos caso nos comunique que pretende usar este meio), até ao dia 2 de Março.
As melhores saudações.
Contactos: realviseu@msn.com - real.viseu@gmail.com
Tel.: 91 726 22 98
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Como foi anunciado neste blogue, nos dias 28 e 29 de Junho de 2008, SS.AA.RR. Dom Duarte, e Dom Afonso, visitaram a Autarquia de Viseu numa organização conjunta com a Real Associação de Viseu. Nesta "Real Visita", fez parte da programação uma visita ao Lar de Santo António.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

PERFIL DE D. NUNO ÁLVARES PEREIRA
Nasceu em 1360, tendo falecido em 1431. Filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira, entrou aos 13 anos na corte de D. Fernando (rei de 1367 a 1383) como pajem da rainha D. Leonor de Teles. Destacando-se logo em jovem num ataque dos castelhanos a Lisboa, for armado cavaleiro.
A morte do rei criou a crise dinástica, com a possibilidade da coroação de D. João de Castela como rei de Portugal. Um partido nacionalista reuniu-se à volta do mestre da Ordem de Avis, D. João, irmão do rei D. Fernando, que o povo de Lisboa elevou a regedor e defensor do reino. D. Nuno é chamado pelo Mestre para o Conselho de Governo.
Em breve lhe foi entregue o cargo de fronteiro de entre Tejo e Guadiana. Usando tácticas inspiradas na Guerra dos Cem Anos, o fronteiro venceu os Castelhanos a 6 de Abril de 1384, em Atoleiros. Na batalha, Nuno Álvares Pereira conseguiu, com um bando de camponeses, derrotar um forte corpo de cavalaria castelhana. A partir da vitória dos Atoleiros, Nuno Álvares transformou-se num herói popular e conseguiu mobilizar toda a força da revolta camponesa para a defesa da causa do Mestre de Avis. Precisamente um ano depois, este foi aclamado rei D. João I (rei de 1385 a 1433) em Coimbra e no dia seguinte D. Nuno foi nomeado o Condestável do Reino.
Conquistou o Minho para a causa e, depois da vitória de Trancoso em Maio ou Junho, cortou a avançada castelhana com a memorável Batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385. As forças portuguesas, dispostas em quadrado, aguentaram o assalto da cavalaria feudal e infligiram-lhe uma derrota que teve consequências políticas definitivas. A realeza do Mestre e a independência portuguesa foram a partir de então factos irreversíveis.
A seguir à crise de 1383-85, o Condestável ficara dono de quase meio país. Quando se estabeleceu a paz, quis entregar uma parte do que recebera aos que mais o tinham ajudado, fazendo-os seus vassalos. O rei não o permitiu e fez recolher ao património da coroa as terras doadas. Depois negociou o casamento de um seu filho bastardo com a filha única de Nuno Álvares; a imensa fortuna do herói voltou assim ao controlo da coroa e foi origem da Casa de Bragança.
Assegurado o reino, Nuno Álvares começou a dedicar-se a outras obras. Mandou construir a Capela de São Jorge de Aljubarrota em Outubro de 1388 e o Convento do Carmo em Lisboa, terminado em Julho de 1389 e onde entraram em 1397 os Frades Carmelitas. Dedicou em Vila Viçosa uma capela à Virgem para a qual mandou vir de Inglaterra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que 250 anos depois seria proclamada Rainha de Portugal.
A morte da filha, D. Beatriz, em 1414, cortou o último laço com o mundo, e abriu o desejo da clausura. Ainda participou na expedição a Ceuta de 1415, primeiro passo da gesta ultramarina portuguesa, onde o seu valor ficou de novo marcado. Mas em breve olharia para outras fronteiras. Em 1422, distribuiu os títulos e propriedades pelos netos, e a 15 de Agosto de 1423, festa da Assunção, aniversário do seu casamento e dia seguinte ao da Batalha de Aljubarrota, professou no Convento do Carmo.
Frei Nuno de Santa Maria foi um humilde frade, que viveu em oração, penitência e caridade, pedindo esmola pelas casas durante mais de sete anos. Morreu na sua pobre cela, rodeado do rei e dos príncipes.
Foi beatificado pelo Papa Bento XV a 23 de Janeiro de 1918. Padroeiro secundário do Patriarcado de Lisboa, a sua Memória (Festa na Ordem Carmelita, na Ordem dos Carmelitas Descalços e na Sociedade Missionária da Boa Nova) é liturgicamente assinalada a 6 de Novembro.
A 3 de Julho de 2008, Bento XVI autorizou a promulgação de dois decretos que reconhecem um milagre do Beato, abrindo as portas à sua canonização.
Texto - João César das Neves, in “Os Santos de Portugal”, Lucerna; José Hermano Saraiva, in “História Concisa de Portugal”, Europa-América. - http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&SubAreaId=23&SubSubAreaId=47&ContentId=277692
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UMA ORAÇÃO AO BEATO NUNO DE SANTA MARIA

Senhor nosso Deus, que destes ao bem-aventurado Nuno de Santa Maria a graça de combater o bom combate e o tornaste exímio vencedor de si mesmo, concedei aos vossos servos que, dominando como ele as seduções do mundo, com ele vivam para sempre na pátria celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amen.

Novena do Beato Nuno: http://www.ordem-do-carmo.pt/content/view/23/33/

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Temos experimentado na nossa vida diária, a fidelidade de Deus em resposta a nossa fidelidade através da oração, pois este é nosso único refúgio diante das angústias do mundo! Vemos o quanto Deus opera a Sua vontade em nossas vidas, realizando providências, curas, milagres e prodígios, situações consideradas impossíveis aos olhos humanos. Mas esta é a resposta de Deus e do seu Eterno Amor por cada um de nós. Acreditem no poder da oração! A força da oração está na força interior de quem a eleva e na pureza das intenções. Vamos pedir ao Santo Condestável que interceda por nós, Monárquicos, que há 100 anos lutamos para a restauração da Monarquia em Portugal e que nos conceda a graça de nos dar um Rei na terra. Neste caso, que ajude S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança a ocupar o Trono de Portugal que continua vazio à Sua espera!

Bem haja!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

UM SANTO PORTUGUÊS

(...) Desde a restauração da independência de Portugal que os espanhóis passaram a ver o condestável com maus olhos, diz D. Duarte de Bragança, seu descendente. Um factor que atrasou o processo, tal como a guerra colonial.

A partir da restauração da independência de Portugal os espanhóis passaram a ver D. Nuno Álvares Pereira com maus olhos. E esta foi a grande razão pelas qual o processo de canonização nunca foi para a frente. Quem o diz é D. Duarte de Bragança, descendente do Condestável e um dos grandes promotores da causa, que de acordo com as suas próprias palavras terá desenvolvido, a partir de 2000, contactos com as igrejas espanhola e portuguesa, para que esta fosse reconhecida e o processo avançasse. Contudo, reconhece, a guerra colonial, nos anos 60 também terá dado um contributo para os atrasos neste processo, que se arrastou durante décadas, porque D. Nuno Álvares Pereira era um militar.
(...) O guerreiro e carmelita Nuno Álvares Pereira, que viveu entre 1360 e 1431, já fora beatificado em 1918 por Bento XV. Mas só nos últimos anos, a Ordem do Carmo (em que ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiu retomar a defesa da causa da sua canonização. E o processo foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, em sessão solene presidida por D. José Policarpo. Uma cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano, relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo, por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe, foi o passo final.
Apesar dos atrasos, D. Duarte considera que a canonização de D. Nuno Álvares Pereira chegou no momento certo. "Porque os valores que ele defendia, como o amor pelos adversários, a tolerância religiosa e a defesa da pátria, estão nesta altura a precisar de ser realçados". D. Duarte recorda ainda que o processo de canonização esteve para ser concluído por decreto durante a segunda Guerra Mundial, pelo Papa Pio XII, mas o Governo português da altura não aceitou por considerar que não teria o mesmo valor.
Agora, a Fundação D. Manuel II está a promover "uma peregrinação ao Vaticano" para assistir à cerimónia da sua canonização, diz o descendente da Família Real Portuguesa. Mas D. Duarte quer também que se realizem no mesmo dia cerimónias em Fátima e em Vila Viçosa. Esta, por ser um local a que o Santo Condestável estava muito ligado, tendo lá mandado construir uma igreja. E em Fátima, por ser um local de culto, mas também porque a vila pertence ao concelho de Ourém e D. Nuno Álvares Pereira era conde de Ourém, salienta D. Duarte.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA, FALA À IMPRENSA SOBRE A CANONIZAÇÃO DO BEATO NUNO
S.A.R., O Senhor Dom Duarte, prepara uma excursão ao Vaticano através da Fundação D. Manuel II - Ler notícia completa.
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CANONIZAÇÃO DO SANTO CONDESTÁVEL MARCADA PARA 26 DE ABRIL
Bento XVI confirma Nuno Álvares Pereira como um dos novos Santos da Igreja. A cerimónia de canonização do Beato Nuno de Santa Maria, D. Nuno Álvares Pereira, terá lugar no próximo dia 26 de Abril. O anúncio foi feito pela Santa Sé, no final do Consistório deste Sábado, presidido pelo Papa. O Consistório Público Ordinário representou o passo final do processo para a canonização do Santo Condestável. Juntamente com o novo santo português serão canonizados Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Gertrude (Caterina) Comensoli e Caterina Volpicelli. Outras cinco canonizações terão lugar a 11 de Outubro. O homem que conduziu este processo no Vaticano, Cardeal José Saraiva Martins, referiu à Agência ECCLESIA que "depois de tanto tempo e tantos anos chegou ao seu termo a causa de canonização desta grande figura da hagiografia portuguesa”, frisando que “a canonização vai ser um dia histórico”.
O prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos revela “um sentimento de gratidão a Deus pelo privilégio que me deu por poder concluir praticamente o processo de canonização do Beato Nuno Alvares Pereira”.
“É um dom de Deus à Igreja portuguesa, que todos os portugueses devemos agradecer”, assegura. (...)


NUNO ÁLVARES PEREIRA CANONIZADO A 26 DE ABRIL
O Papa Bento XVI anunciou a canonização este ano de dez beatos, entre os quais o carmelita português Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, segundo um comunicado do Vaticano.
Nuno Álvares Pereira integra, ao lado de quatro italianos, o primeiro grupo, que será canonizado no próximo dia 26 de Abril.
Os quatro italianos são o padre Arcangelo Tadini (1846-1912), fundador da Congregação das irmãs operárias de Sagrada Família, a religiosa Caterina Volpicelli (1839-1894), fundadora da Congregação das Ancelles do Sagrado-Coração, o teólogo Bernardo Tolomei (1272-1348), fundador da Congregação do Mont-Olivet, e Gertrude Caterina Comensoli (1847-1903), fundadora das Irmãs Sacramentinas.(...)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

PARENTESCO DO REI SIMEÃO II DA BULGÁRIA COM A CASA DE BRAGANÇA
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

QUEM NOS ACODE?

É em circunstâncias como aquela em que nos encontramos, que mais gritante se torna a falta de uma instituição real, com uma legitimidade exterior (e superior) aos descredibilizados circuitos político-partidários, que nos unisse na adversidade, assegurando simultaneamente que as medidas necessárias para enfrentar a crise, não se transformassem numa intolerável limitação às liberdades individuais, como a que está em curso.
A situação internacional, pelas suas características de colapso financeiro, impunha medidas excepcionais e urgentes, como atempadamente ocorreu no Reino Unido e noutras monarquias europeias.
A república socialista que temos optou pela nacionalização da banca em dificuldades, sem cuidar de separar "o trigo do joio", numa vertigem de recuar a história ao gonçalvismo, pois sabem, pela sua cartilha, que controlando o sistema financeiro, deixam refém do governo todo o tecido produtivo do País.
Ora esta verdade, cujas funestas consequências ficaram bem patentes há cerca de vinte anos, aquando da queda do comunismo na Europa, tem trazido consigo uma intolerável arrogância no exercício do poder, de que são paradigmas um trauliteiro estalinista que dá pelo nome de Santos Silva, bem como a deriva do Primeiro-Ministro, quer fazendo-se vítima de cabala no vergonhoso caso do Freeport, quer avançando com propostas fracturantes de legalização de casamentos entre homossexuais, quer ainda afrontando o presidente a propósito do estatuto autonómico dos Açores.
A cobiça imobiliária põe em causa a continuidade do Hospital D. Estefânia, projecto pioneiro em Portugal para a saúde infantil, criado por vontade e pago com o dote da malograda Rainha que lhe deu o nome. O governo vende património imobiliário a uma empresa pública, à qual depois o aluga por forma a equilibrar as contas públicas, cada vez mais deficitárias, não só graças à ajuda aos bancos, mas também ao sempre crescente número de funcionários públicos. Quanto isso nos irá custar no futuro, é coisa a que são indiferentes, interessados que estão apenas em que os resultados da recondução do rebanho às urnas os mantenham à mesa do orçamento.
O presidente, como abundantemente tem sido afirmado nesta coluna, acha-se impotente para agir, mau grado o esforço despendido a disfarçar a nódoa da origem partidária, que será recuperada mal desagrade ao governo, com as conhecidas e habituais acusações de força de bloqueio.
E a nós, Portugueses, quem nos acode?

Texto de: D. Vasco Tellles da Gama, publicado no Diário Digital a 17-Fev-2009 - http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=50&id_news=373785 - quinta-feira.com - http://monarquiaonline.planetaclix.pt/index2.html
REAL PANTEÃO DOS BRAGANÇA
Da autoria do Dr. Paulo Dias, licenciado em História pela Universidade de Lisboa, este Desenvolvimento da dissertação de Mestrado apresentada em 2003 na Faculdade de Letras, na Universidade de Lisboa sob orientação da Prof. Dra. Maria João Neto e do Prof. Dr. Vítor Serrão.
Álbum de 288 páginas profusamente ilustradas em formato 24x30 com carta de S.A.R., Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, e prefácio do Prof. Dr. António Filipe Pimentel, docente de prestigio e autor de uma vasta obra documental de carácter histórico-científico.
O autor expõe com grande riqueza de pormenores as circunstâncias históricas, políticas, sociais e morais que determinaram a importância das exéquias e pompas fúnebres dos Príncipes e Infantes da Casa de Bragança e certas atitudes perante a morte, os cultos prestados às pessoas reais e, de uma maneira geral, as incidências ideológicas e iconográficas marcaram a importância dos sepultamentos régios da Dinastia de Bragança, as campanhas de obras do Panteão, etc.
Põe de manifesto o conjunto de fenómenos dos tempos e circunstâncias que envolveram e condicionaram essa importância dos sepultamentos régios na Dinastia de Bragança, considera os diversos projectos de asserção do poder régio, interpela as campanhas de obras, as suas permanências e mutações ideológicas e iconográficas, faz ressaltar certas evidências e coloca questões novas de algum modo intrigantes.
Os limites cronológicos – 1656-1951 – assinalam respectivamente os anos da morte de D. João IV, iniciador da Dinastia brigantina, e de D. Amélia de Orleans e Bragança, ultimo membro da Família Real recebido no Panteão.
Apresenta ainda numerosas perspectivas de enquadramento político e artístico das diversas fases da criação de um Panteão para a Dinastia de Bragança e dos seus representantes, incluindo as continuidades, descontinuidades e roturas estéticas e ideológicas que os tempos, os homens e as opções políticas não deixariam de impor e una história que integra e explica os circunstancialismos que molduraram a imagem e definiram o conceito de Panteão Real, circunstancialismos que foram determinantes na produção artística (ou na sua ausência) em torno da figura dos monarcas. A compulsão de fontes documentais não exploradas até agora permitiu ao autor trazer a lume questões novas sobre o tema, o que justifica a inclusão na parte final da obra de um criterioso corpus documental.
Além do Panteão de S. Vicente de Fora e da sua notoriedade no conjunto que aborda, inclui um capítulo inicial que permite apreender ao nível da tumulária as memórias respeitantes ao sepultamento dos Monarcas, as intenções ideológicas materializadas nos cenóbios escolhidos e as atitudes perante a contingência da vida humana. A importância que atribui ao Panteão Real de Santa Maria de Belém deve-se a factores diversos, mas principalmente porque inaugura no campo da tumulária um modelo eficiente e duradouro a nível dos valores políticos, religiosos e metafísicos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

ROYAL CROWN COMES UP AGAIN!
Do nosso amigo José Miguel Pereira do Quebra-Notas, acabei de receber o seguinte e-mail. Não resisto em dá-lo a ler.
Podia ter-vos falado disto no blog num comentário qualquer, mas olhe.... assim o conto! Tive a oportunidade de assistir ao concerto dos Tindersticks na Casa da Musica este Sábado. O concerto foi fenomenal... do princípio ao fim, e com direito a um par de encores! Mas o mais peculiar, foi quando o Sr. Stuart Staples se dirige ao publico e profere as seguintes palavras... "I've already been to Portugal a couple of times now... Who knows when the next time will come! Maybe when your Royal Crown comes up again!!! "O resultado foi no minimo surpreendente...Metade da sala não reagiu, ou não soube como o fazer...a outra aplaudiu-o fervorosamente!!! :) Quem diria...
Publicado por Nuno Castelo-Branco

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

VATICANO: CONSISTÓRIO SÁBADO PARA CANONIZAÇÃO DE D. NUNO ÁLVARES PEREIRA


PARA BREVE A CONONIZAÇÃO DO BEATO NUNO ÁLVARES PEREIRA E DO PADRE DAMIÃO, APÓSTOLO DOS LEPROSOShttp://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=266407

BEATO NUNO - CANONIZAÇÃO EM OUTUBRO
O Papa vai canonizar D. Nuno Álvares Pereira no próximo mês de Outubro. É uma notícia que a Renascença avança.
A cerimónia vai decorrer no Vaticano e será o culminar de um longo processo que eleva aos altares uma figura que há muito o povo consagrou como o Santo Condestável. Domingo 11 ou Domingo 18 de Outubro são as datas mais prováveis porque a canonização vai coincidir com os trabalhos do Sínodo Africano e, à semelhança do que já aconteceu no último Sínodo que também se realizou em Outubro, o Papa aproveita um desses domingos para fazer canonizações. São 10 os novos Santos já anunciados: quatro italianos, dois espanhóis, uma francesa (fundadora das Irmãzinhas do Pobres), um polaco, um belga (o famoso padre Damião, apóstolo dos leprosos) e o português Nuno de Santa Maria. No Consistório do próximo sábado, Bento XVI vai anunciar as datas (Abril ou Outubro) em que estes novos santos sobem aos altares e como vão ser agrupadas as canonizações. Só então se fica a saber quem será canonizado ao mesmo tempo que o Santo Condestável. Todas as canonizações terão lugar em Roma. O Consistório do próximo sábado é um mero acto formal em que Bento XVI pede o parecer dos Cardeais para confirmar processos de canonização já terminados. No caso do Santo Condestável, este processo foi concluído e entregue ao Papa na passada Primavera.
CC/Aura Miguel
- 16-02-2009, 18:48

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

REPORTAGEM FOTOGRÁFICA DAS CERIMÓNIAS DO 1 DE FEVEREIRO DE 2009 - 101º ANIVERSÁRIO DO REGICÍDIO
1ª HOMENAGEM - 16 HORAS - NO PANTEÃO REAL JUNTO AOS TÚMULOS DE S.M. EL-REI DOM CARLOS E PRÍNCIPE REAL DOM LUIZ FILIPE SS.AA.RR., Os Senhores Duques de Bragança na cerimónia da deposição da coroa de flores junto aos túmulos dos Grandes Heróis da Pátria, Vítimas do Regicídio no dia 1 de Fevereiro de 1908, El-Rei Dom Carlos I e Seu Filho Príncipe Real, Dom Luiz Filipe.
Coroa de flores depositada a meio dos dois túmulos.
Interior do Panteão RealSS.AA.RR., Os Senhores Duques de Bragança na Igreja de São Vicente de Fora, nos Claustros que dão acesso ao Panteão Real, onde se encontram sepultados os Reis e Rainhas da Dinastia de Bragança.
No Panteão Real, ainda nos Claustros
S.A.R., O Senhor Dom Duarte à saída do Panteão Real.

2ª HOMENAGEM - 17 HORAS - CONCENTRAÇÃO NO TERREIRO DO PAÇOSS.AA.RR., Senhor Dom Duarte e Senhora Dona Isabel, no Terreiro do Paço.
Evocação da memória das vitimas do Regicídio
A multidão presente, ouve atentamente o discurso de S.A.R., O Senhor Dom Duarte.
Ainda durante o discurso do Herdeiro do Trono de Portugal, Dom Duarte Pio de Bragança.
SS.AA.RR., Dom Duarte e Dona Isabel. S.A., Dom Henrique, irmão de Dom Duarte Pio, lado direito em primeiro plano.
Deposição da Coroa de Flores. As flores são sempre azuis e brancas.
As flores já depositadas pelo Legítimo Herdeiro do Trono de Portugal, S.A.R., Senhor Dom Duarte de Bragança.


3ª HOMENAGEM - 19 HORAS - MISSA SOLENE EM MEMÓRIA DE S.M., O REI DOM CARLOS E PRÍNCIPE REAL, DOM LUIZ FILIPE NA SÉ PATRIARCAL DE LISBOA Porta-Bandeira aguarda a entrada das Ordens Religiosas Família Real no banco da frente assistem à Santa Missa Sérgio Moreno, como habitualmente é o Porta-Bandeira. A bandeira que pertenceu ao nosso último Rei de Portugal, Dom Manuel II que esteve sempre presente no Seu escritório no exílio.
Aspectos do interior da Sé Patriarcal de Lisboa Após a Santa Missa, as pessoas aguardavam a sua vez para apresentarem condolências a SS.AA.RR., Os Senhores Duques de Bragança
SS.AA.RR., Os Senhores Duques de Bragança e S.A., Dom Henrique de Bragança, Duque de Coimbra
Fotos de: Ricardo Gomes de Silva (IDP)
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domingo, 15 de fevereiro de 2009

CASA REAL - EDUARDO NOBRE
Casa Real reúne fotografias raras que retratam personagens e fixam momentos fulcrais da história de Portugal. Documentos, manuscritos e autógrafos inéditos constituem uma amostra representativa da correspondência da Família Real, revelando emocionantes pormenores de carácter pessoal, familiar e público. Um conjunto de objectos de memorabilia destaca a representação de retratos de reis e príncipes portugueses, em suportes tão variados quanto o papel recortado, o vidro pintado, a faiança ou mesmo a fotografia aguarelada numa jóia de valor. Valioso – pela extensão, variedade e raridade – é também um conjunto de impressos da Casa Real, com destaque para convites e menus, alguns de casas reinantes europeias e que testemunham acontecimentos a que assistiram membros da Família Real portuguesa. Texto e imagem são o guia para uma fascinante viagem ao passado.