terça-feira, 30 de setembro de 2008

PLATAFORMA MONÁRQUIA MOSTRA "LADO SOMBRIO DA REPÚBLICA"
Os republicanos perseguiam a imprensa, discriminavam as mulheres, desprezavam a democracia. Por isso, a 5 de Outubro deste ano, não há nada para comemorar. Muito menos a 5 de Outubro de 2010, data do centenário da revolução republicana. É isto que diz um grupo de monárquicos organizados numa autodesignada Plataforma do Centenário da República, que hoje apresentou à imprensa um manifesto. João Távora e Carlos Bobone foram os porta-vozes do movimento. “O que aparece é só uma pequena parte da história”, disse ao PÚBLICO Carlos Bobone, ontem dia 29 de Setembro de 2008, que se apresentou como “historiador, alfarrabista e monárquico”. A República é sempre “idealizada e embelezada”, o quer não nos deixa ver o “seu lado mais sombrio”, explicou. “Nós queremos lembrar a República como ela realmente foi”.O método é um “site” na internet (http://www.causa-monarquica.tk/), onde são apresentados documentos, textos, imagens e recortes de jornais da época, e um blogue (http://www.centenariodarepublica.blogsopt.com/), aberto a opiniões e comentários. E o lado sombrio do regime republicano, segundo a Plataforma, são os maus-tratos aos presos políticos, a democracia viciada, a censura e o encerramento de jornais, o puritanismo, o desprezo em relação às mulheres.
Fontes:
Causa Monárquica: http://www.causa-monarquica.tk/
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O grupo de Monárquicos que fazem parte deste projecto estão de parabens e espero bem que divulguem a história sangrenta da imposição da república em Portugal, e que resultou nisto: 100 ANOS SEM REI! 100 ANOS SEM RUMO! 100 ANOS SEM FUTURO!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

RECORTES DE IMPRENSA DO BAILE DE GALA DA ORDEM DE MALTA EM GUIMARÃES, NO PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA
SS.AA.RR., Os Duques de Bragança, cumprimentam o Embaixador da Ordem de Malta em Moçambique, Adalberto Neiva de Oliveira.
S.A.R., A Senhora Dona Isabel mostrou os seus dotes de dançarina pela mão do irmão Manuel de Herédia.
Decoração da Sala de Jantar - Maria João Silveira cantou e encantou numa noite em que o encarnado predominou.
(Revista Lux de 01-10-2008)
Baile de Gala de Beneficência da Ordem de Malta realizado no dia 20 de Setembro de 2008 no Paço dos Duques de Bragança em Guimarães, conforme noticiado neste blogue: http://realfamiliaportuguesa.blogspot.com/2008_09_01_archive.html
Jornal "Diário do Minho" de 27-09-2008
(Clique na imagem para ampliar)
COSTADOS DO DUQUE DE BRAGANÇA
Um vastíssimo trabalho de investigação, pelos autores Luís Amaral e Marcos Soromenho Santos, ambos excelentes autores no campo da Genealogia, o livro é produto também do esforço dos autores e criadores do GENEA PORTUGAL, seguramente o melhor portal de Genealogia na Internet. A obra trata os últimos 500 anos da Genealogia de Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, revelando a extraordinária riqueza Genealógica e Histórica do Sucessor da Casa Real Portuguesa, constituindo um marco neste tipo de investigação. Para realização deste livro, foram precisos vários anos de estudos de investigação Genealógica detalhada, tornando este livro numa obra de referência indispensável, demonstrando as linhagens que se cruzam com as linhas de outras Casas Reais Europeias. Nada como ler para crer na espantosa bagagem Genealógica e Linhagem Histórica que faz da Casa Real Portuguesa e do seu actual Sucessor, representantes da grande Antiguidade Histórica do Trono de Portugal. De leitura interessante, é sobretudo um livro de referência, mas uma leitura calma das linhagens, revela surpresas interessantes e cruzamentos com linhas familiares europeias que nem sonhávamos que existissem. Neste trabalho, apresentam-se 191 Árvores Genealógicas dos ascendentes mais próximos de D. Duarte Pio, Duque de Bragança.
À venda na LIVRARIA "GUARDA-MOR" e pode ser adquirido online: http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=200.

sábado, 27 de setembro de 2008

CONVITE: A Associação Académica da Universidade de Lisboa e a Comissão D. Carlos 100 Anos, têm o gosto de convidar V.Exa.(s) para assistir às Conferências do Prof. Doutor Carlos Sousa Reis (D.Carlos Cientista) e Prof. Doutor Rui Ramos (O Rei D. Carlos e a implantação da república), antecedidos da exibição de uma curta metragem, nos próximos dias 1 e 2 de Outubro de 2008, às 14h30m, respectivamente na Faculdade de Ciências e na Faculdade de Direito de Lisboa.
No dia 2 de Outubro, logo após a Conferência, terá lugar o debate - Monarquia (Dr. Augusto Ferreira do Amaral) vs República (Dr. Medeiros Ferreira), moderado pela Dra. Inês Dentinho.
(Clique na imagem para ampliar)
Fonte: Casa Real

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

CONGRESSO "OS MARES DA LUSOFONIA"
A Comissão "D. Carlos-100 anos", sob a égide da Fundação D. Manuel II, vem assinalando o centésimo aniversário do falecimento do Rei D. Carlos, pretendendo dar a conhecer as suas múltiplas facetas na Ciência, na Cultura e no Mar. Organizando um Congresso subordinado à temática "Os Mares da Lusofonia", evoca-se a especial preocupação de D. Carlos com os territórios africanos então sob jurisdição portuguesa, numa época em que as pretensões sobre eles, por parte de outras potências europeias, tiveram significativa expressão. Se os oceanos foram importantes no intercâmbio de culturas, pessoas e bens entre os países lusófonos, hoje, e no futuro, os mares de cada um destes países representam um importante factor para as suas economias e desenvolvimento. São áreas imensas que cada país, por si só, terá dificuldade em explorar e tirar o usufruto que elas podem e devem proporcionar, mas, em conjunto, será possível encontrar espaços de cooperação e soluções interessantes. O Congresso, reunindo num espaço de debate alargado e politicamente descomprometido, um conjunto de personalidades lusófonas, de saberes multidisciplinares, será igualmente um momento propício ao estabelecimento de contactos informais entre personalidades, empresas e instituições, de carácter económico ou académico, tendo em vista continuadas e profícuas actividades de cooperação e colaboração. Poderá assim constituir o primeiro de um conjunto de encontros, da iniciativa da sociedade civil, sobre a temática dos mares, as "Jornadas D. Carlos", a realizar periodicamente e em que a língua de Camões seja o veículo da comunicação comum. O Congresso terá lugar no auditório da Gare Marítima de Alcântara em 26 e 27 de Setembro de 2008 e será constituído por uma Conferência de abertura, evocativa a El-Rei D. Carlos I, cinco painéis e uma Conferência de encerramento. Os temas dos painéis serão os seguintes:
“O mar enquanto espaço de afirmação estratégica e cultural”; “As Áreas Marítimas sob Jurisdição Nacional – oportunidades e responsabilidades"; “O potencial económico do transporte marítimo e do turismo náutico”; “A recolha sustentada dos recursos vivos e da biodiversidade: a pesca e a aquacultura”; “A exploração do leito do mar e a captação de energias renováveis”.
Para mais informações:
Os Mares da Lusofonia: http://www.mareslusofonia.net/
OLIVENÇA É NOSSA!
Jornal "O Diabo" - 23 de Setembro de 2008
(Clique nas imagens para ampliar)
GRUPO DOS AMIGOS DE OLIVENÇA: http://www.olivenca.org/

terça-feira, 23 de setembro de 2008

S.A.R., DOM DUARTE NUNO DE BRAGANÇA - UM REI QUE NÃO REINOU!

















Faz hoje 101 anos que nasceu Sua Alteza Real, O Senhor Dom Duarte Nuno (Dom Duarte II, Rei de Portugal), Duque de Bragança, Pai de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança e Herdeiro do Trono Português. Nascido a 23 de Setembro de 1907 em Seebenstein. S.A.R., Dom Duarte Nuno de Bragança é, desde 31 de Julho de 1920, o único Herdeiro dos direitos de sucessão de El-Rei Dom Miguel I. Após a renúncia expressa de Seu Irmão mais velho, Dom Miguel de Bragança, Duque de Viseu, a 21 de Julho, e sendo já falecido o Infante Dom Francisco José, recaía sobre Dom Duarte Nuno a sucessão dinástica por linha varonil. Contudo, antecipando-se ao tempo, Dom Miguel II cede todos os direitos sucessórios e de representação, passando-os para Dom Duarte Nuno.

Dom Miguel II contrai novo Matrimónio em 1893, após 12 anos de viuvez, unindo-se a uma prima co-irmã, a Princesa Maria Teresa de Lowenstein-Werheim-Rosenberg (1870-1935) com quem viria a ter oito meninas e um único varão (Dom Duarte Nuno).

domingo, 21 de setembro de 2008

BAILE DE BENEFICÊNCIA
O Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, acolheu ontem sábado, 20 de Setembro de 2008, um baile de Beneficência, promovido pelo Embaixador da Ordem Soberana e Militar de Malta em Moçambique, Adalberto Manuel da Fonseca Neiva de Oliveira, destinado a apoiar Instituições Portuguesas e Moçambicanas. Os Refugiados da Missão de Numemo, em Marracuene, (Moçambique), o Lar de Idosos de Santo António, (Guimarães), a Obra "O Regaço"- Casa de Acolhimento Temporário (Póvoa do Varzim), e o Lar de Idosos do Pinheiro Manso (Porto) são as instituições que beneficiaram. A iniciativa teve o alto patrocínio dos Duques de Bragança, do Presidente da Assembleia Portuguesa da Ordem de Malta e da Fundação Frei Manuel Pinto da Fonseca. De acordo com a organização, estiveram presentes 600 convidados nacionais e estrangeiros, oriundos, nomeadamente, de Espanha, França e Itália. Entre eles destacavam-se os Duques de Bragança, de Coimbra e de Cadaval, os Duques de Anjou (França), Jean Pierre Mazzeri, Grande Chanceler do Soberano Conselho da Ordem de Malta (Roma), o Conde de Rezende, os Embaixadores Manuel Corte Real e Rocha Paris, bem como personalidades como Miguel Cadilhe, Miguel Horta e Costa, Ilídio Pinho, Jorge Quintas e Domingos de Matos. A Ordem Soberana e Militar de Malta foi fundada em Jerusalém, no ano de 1048, contando mais de 900 anos de história. É uma organização católica, de obediência ao Papa, e ao longo da sua história sempre teve como vocação a defesa e auxílio dos mais carenciados. Em Portugal, a Ordem de Malta é conhecida pelo apoio médico, logístico e espiritual que presta aos peregrinos de Fátima e de Santiago de Compostela. Contudo, a sua acção estende-se a outras áreas, como o apoio social e espiritual às prisões, serviço de voluntariado em hospitais, lares da terceira idade e recolha e envio de donativos para missões católicas junto dos países de expressão portuguesa. Já enviou um Corpo de Emergência Médica para Timor Leste onde permaneceu durante 14 meses.
Fonte: Lusa, Agência de Notícias

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A INFANTA QUE DEU INÍCIO AO PACTO DE PARIS
S.A., A Infanta Dona Aldegundes de Jesus Maria Francisca de Assis e de Paula Adelaide Eulália Leopoldina Carolina Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga Inês Isabel Avelina Ana Estanislau Sofia Bernardina de Bragança, nasceu em Bronnbach a 10 de Novembro de 1858 e faleceu em Guten, a 15 de Abril de 1946. Foi uma Infanta de Portugal. Quinta filha do deposto Rei Dom Miguel I de Portugal e de sua consorte, Dona Adelaida de Lowenstein-Wertheim-Rosenberg. A Infanta Dona Aldegundes, Princesa de Parma e Condessa de Bardi pelo casamento, recebeu também na ocasião, o título de Duquesa de Guimarães. No dia 15 de Outubro de 1876, em Salzburgo, casou com Dom Henrique de Bourbon-Parma, Conde de Bardi, e era o segundo filho do Duque Carlos III de Parma. Não tiveram filhos.
Dada a menoridade do Príncipe Dom Duarte Nuno de Bragança, (Pai de Dom Duarte Pio) Seu sobrinho, coube-lhe a responsabilidade da tutela política.
Esta Senhora, exemplo de Mulher portuguesa de fibra e de convicções, lutou continuadamente pelos direitos do Seu Sobrinho, sendo em grande parte Sua a iniciativa do chamado Pacto de Paris, de 17 de Abril de 1922, que pretenderia complementar o espírito do Pacto de Dover, de 30 de Janeiro de 1912, sobre a regulação da sucessão de Dom Manuel II - de cujo matrimónio, que durava há quase uma década, continuava a não haver filhos. A Infanta Dona Aldegundes de Bragança, nesta foto, a poucos meses de fazer 87 anos, revê-se no pequeno Príncipe, Dom Duarte Pio, como o garante da continuidade de uma Família secular. Como faleceu a 15 de Abril de 1946, não chegou a assistir ao primeiro aniversário do Seu Sobrinho-Neto.
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Texto do livro Família Real de Eduardo Nobre.
Foto tirada por Dom Duarte Nuno de Bragança.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

DUAS VISÕES COMPLETAMENTE DIFERENTES
Presidente de Portugal dedicou o dia de sábado (13 de Setembro 2008), a visitar o Interior Transmontano, quase um mês depois de Dom Duarte ter visitado a mesma região num contexto de projectos definidos pelos grupos de trabalho do IDP (Instituto da Democracia Portuguesa). Dom Duarte acentua as vantagens do empreendedorismo, da descriminação fiscal positiva no interior como um dos meios de fomento económico e de incentivo à deslocalização dos meios de produção, de Lisboa para as várias regiões do interior, por forma a promover o verdadeiro aumento do nivél de vida, não por um virtual aumento de estruturas e potencialidades (que por serem demasiado escassas, longinquas ou caras na manutenção tornam-se a curto prazo em estruturas sub-utilizadas e onerosas para o escasso orçamento autarquico), mas pelo aumento de empresas e postos de trabalho que possibilitem o aumento da iniciaita privada (empreendedorismo) e o crescente acesso a bens de consumo.Tendo como objectivo a Equidade Nacional e a partilha de beneficios económicos.
Claramente afastado desta perspectiva o P.R. pautou-se pelo problema da delinquência, droga, cultura e outras matérias que sendo relevantes em Lisboa, nada dizem às populações do interior, além de ser um modelo altamente ineficiente.
As últimas acções do P.R., tem-se destacado o acentuado carácter partidário do cargo de Presidente, como se de um contrapeso directo ao Governo se tratasse. De facto os discursos e perspectivas de Dom Duarte e do P.R., relativamente ao interior, foram assaz diferentes:
Dom Duarte de Bragança já visitou cerca de 170 concelhos. É das personaldiades com mais conhecimento do chamado "País Real".
Mais informações: SomosPortugueses.com - Blogue Causa Monárquica http://www.somosportugueses.com/modules/news/article.php?storyid=1152 - http://www.causa-monarquica.tk/

sábado, 13 de setembro de 2008

A CASA QUE MERECIA SER UM MUSEU
Revista Magazine - Setembro/Outubro 2008
(Clique na imagem para ler o texto)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

HOMENAGEM AO REI HUMBERTO II DE ITÁLIA
Em Cascais, no dia 30 de Julho de 2008, numa sóbria cerimónia, foi descerrada por S.A.R., Dom Duarte de Bragança e pelo Príncipe de Sabóia, S.A.R., O Príncipe Amadeo, uma placa em mármore em memória do Rei Humberto II na residência onde o Rei viveu exílado durante os longos 37 anos, desde 1946. Marcou também, a passagem dos 25 anos do seu desaparecimento. O Rei Humberto II e a família vieram viver para Portugal, à semelhança do que fizeram muitos exilados, devido à situação neutral do país na II Guerra Mundial. Em 9 de Maio de 1946 tornou-se Rei de Itália, após a abdicação de seu pai, numa última tentativa de salvar a Monarquia. Na verdade, reinou apenas durante um mês, pois em 2 de Junho seguinte, os italianos pronunciaram-se, em referendo, pela instauração da república. (Ainda que por uma curta margem de diferença). O rei Humberto II e a Família, instalaram-se em Cascais, nunca lhe tendo sido concedida autorização para regressar a Itália. Devido ao seu estado de saúde, passou os últimos meses de vida, fora de Portugal e veio a morrer na Suiça em 18 de Março de 1983. Era casado com a Princesa Maria José da Bélgica.(Clique na lápide para poder ler)
À chegada à "Real Villa Italia". Actualmente e infelizmente, hoje é um hotel de luxo, "Grande Real Villa Itália - Hotel e SPA".
Uma vez que foi uma casa onde um Rei viveu toda a vida e que considerou Portugal como Sua segunda Pátria, teria sido mais justo para a memória histórica não vender Villa Italia e transformá-la em Museu porque também foi uma casa frequentada por algumas Famílias Reais que se encontravam exiladas em Portugal naquela época. A Itália apesar de ser uma república, é um dos países que soube conservar as cores da sua Nação. Só nós portugueses, continuamos a ter aquele "trapo" verde-rubro que nada significa ou talvez como dizia Fernando Pessoa: (...) “contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicanismo português – o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se”. O descerrar da lápide em memória do Rei Humberto II de Itália

Depois do descerrar da placa, O Príncipe de Sabóia ofereceu a bandeira de Itália a S.A.R., Dom Duarte. S.A.R., Dom Duarte dobra cuidadosamente a Bandeira do Estado do Reino de Itália (1861-1946).
Dom Duarte e Princesa Sílvia, ouvindo o disurso do Príncipe de Sabóia

Dom Duarte durante a cerimónia religiosa.
SS.AA.RR., Os Príncipes de Sabóia na cerimónia da benção da lápide pelo Padre Raúl e a seguir, umas breves palavras recordou a esplêndida e amável pessoa que foi o Rei Humberto II durante o exílio elogiando as Suas qualidades morais, religiosas e o amor do Soberano por Itália.
Depois da cerimónia da inauguração da placa comemorativa, foi servido um cocktail e um buffet.

S.A.R., Dom Duarte e os SS.AA.RR., Os Príncipes de Sabóia, Amadeo e Sílvia
DOM DUARTE É A VOZ DE PORTUGAL!
Revista Magazine de Setembro/Outubro 2008
(Clique no texto para poder ler)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

FAZENDA "BOA ESPERANÇA" - MINAS GERAIS

Quando Suas Altezas Reais estiveram em Minas Gerais para a cerimónia da transferência da capital de Belo Horizonte para a cidade de Mariana no dia 16 de Julho de 2008, foi nesta Fazenda/Chácara em Belo Horizonte - Minas Gerais - que a Família Real esteve hospedada por uma semana. Uma casa rural do séc. XIX, com história e uma localização privilegiada, com flora e fauna típicas da região.

Mantém suas actividades produtivas em pleno vigor, com criação de gado, cavalos de raça, plantações e árvores frutíferas, tudo isso sem perder o charme e a elegância de uma pousada requintada. A Fazenda Boa Esperança ofereceu aos Duques de Bragança e Infantes uma oportunidade única de lazer e muito descanso.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

PRIMEIRA MENSAGEM AOS PORTUGUESES
Em Março de 1977, S.A.R., Dom Duarte dirige a Primeira Mensagem ao país, como Herdeiro do Trono de Portugal: "Farei do cumprimento desses deveres a razão da minha vida..."
Ao Povo Português
Aos Povos dos Novos Países de Expressão Portuguesa
Às Comunidades de Raiz Lusa do Mundo Inteiro

Na véspera de Natal do ano findo, ao falecer o meu querido Pai, o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, encontrei- me investido na chefia da nossa Família e na Representação do Princípio Monárquico, sobre o qual a Nação Portuguesa se organizou, consolidou e desenvolveu, projectando no Mundo benefícios e valores indiscutíveis. Assim, por força de uma sucessão dinástica a que me sinto completamente vinculado, achei- me perante deveres recebidos de meu Pai e dos Reis de Portugal, nossos Antepassados, que a eles nunca se escusaram.
Sejam quais forem as circunstâncias, tais deveres não prescrevem pois constituem a justificação essencial do Princípio que represento; a Instituição Real explica-se por uma dádiva total ao País, para além da existência ou inexistência do Trono. Os Reis e os seus Herdeiros nascem para servir a colectividade e para amá- la, reinando ou não, em mandato natural que não cessa de obrigá- los e, todavia, deve afastá - los da competição pelo Poder.
Atentos à vontade do Povo, livremente expressa, poderá caber- lhes reinar, mas jamais disputar; explicam- se para unir, no Trono ou na vida mais discreta, no devotamento público ou na dedicação mais silenciosa. Se de tal forma procederem, serão sempre coerentes face à Realeza que detêm, independentemente do respectivo exercício.
Farei do cumprimento desses deveres a razão da minha vida, não esquecendo que a Instituição Real, como elo entre o Passado, o Presente e o Futuro, tem uma função de síntese e obriga a visão conciliadora, onde, por vezes, se tenham cavado notórias diversidades. Não estranhareis, assim, o meu cuidado em dirigir-me a vós no imenso conjunto formado por este Povo antigo, pelos Povos dos novos Países de expressão portuguesa e, de modo geral, por todas aquelas Comunidades que na Europa, em África, na Ásia, na América e na Oceânia guardam raízes culturais e formas de sentir que nos irmanam, mesmo para além das alterações mais recentes e, por isso, mais vivas. Não poderia dirigir- me apenas ao Povo Português nos seus limites geográficos quase iniciais, muito embora sejam para ele, naturalmente, a minha primeira dedicação e a minha fidelidade total. Se tal fizesse, faltaria à amplitude do Princípio que encarno, traço de união no tempo, permanência no desenvolvimento das circunstâncias, sinal de identidade nas separações. Embora na devida consideração pelas soberanias dos novos Países de expressão portuguesa, consciente de realidades bem patentes e da sua irreversibilidade, não poderia deixar de me dirigir aos respectivos Povos neste meu primeiro acto formal: jamais deixarei de olhar- vos, meus irmãos na expressão lusa, com a imensa afeição com que sempre o fiz, sem paternalismo, mas antes na perspectiva de quem, personificando valores comuns, vos encara e à Nação Portuguesa, como indissoluvelmente ligados. As nossas fisionomias nacionais não seriam o que são caso não tivéssemos vivido, durante séculos, um Destino comum. Nada conseguirá apagar esta realidade em todos nós! Ao ver, ao ouvir e ao sentir Portugal, vejo- vos, ouço- vos e sinto- vos sempre; foi sobretudo através das vossas Terras que nós, Portugueses, sentimos a Terra inteira. Tenho fé em que distinguireis um dia, serenamente, entre colonialismo e colonização (correspondente, esta, a movimentos naturais dos povos) e atingireis a conclusão de que Portugal foi no Mundo um obreiro de experiências ímpares, de que muito haveis beneficiado. Tenho fé em que encontraremos, no futuro, fórmulas de convívio também excepcionais, assentes no respeito pelos direitos dos Estados e cimentadas pelo património lusíada e pelas vossas culturas.
Desejaria de todo o coração que esta minha fé fosse partilhada por todos os Portugueses! Desejaria ver- vos, meus Compatriotas, completamente libertos de uma certa má consciência que, a dado momento, vos foi instilada... Má consciência que minou o justo orgulho por quanto, ao longo de séculos, foi tarefa colectiva Além- Mar. Desse sentimento de frustração, insinuado entre nós havia muito, aproveitou um processo de «descolonização» que, por mim, prefiro não qualificar; a Nação Portuguesa o fará, se acaso o não fez ainda, como também sucederá ou já sucedeu com os próprios Povos dos novos Países de expressão portuguesa. Em vós, saúdo a Grei magnífica, humilde e grande, sofredora e combativa, que na força das suas virtudes e na humana crueza dos seus defeitos marcou de forma excepcionalmente positiva uma presença por onde quer que tenha passado, escrevendo comunicação na História como mais ninguém soube fazê- lo.
Assim, dizendo, recordo certas Comunidades de raiz lusa, como Goa, Damão e Diu, e lembro dolorosamente o Povo de Timor, traído na sua aspiração de Portugalidade. Com mágoa funda e a mais fraterna solidariedade, dirijo uma saudação especial àqueles Portugueses das mais variadas etnias que, atingidos por um processo de descolonização sobre o qual não lhes foi feita qualquer consulta, sofrem entre nós, a amargura das suas vidas destroçadas e as dores da saudade: ânimo, meus Compatriotas, pois muito tereis a dar e a receber neste velho País! Sede pacientes e guardai a cabeça levantada pelo muito que haveis feito; os factos vos darão, também aqui, ensejo de utilizardes a grande riqueza da vossa experiência e da vossa abertura.
O equilibrado orgulho, a convicção de nós próprios, o sentido de uma identidade nacional são- nos fundamentais na fase histórica que atravessamos. Nenhum Povo digno desse nome se apresentou jamais perante a História ou perante a Comunidade Internacional como réu do seu Passado! Tal equivaleria a pedir desculpa de existir... É necessário que tenhamos consciência disso para podermos preservar a nossa fisionomia e realizar, sobre nós mesmos, um exame de consciência, uma reforma da mentalidade, direi mesmo uma pedagogia colectiva. Disso carecemos para conseguirmos, enfim, rever sem espírito destruidor, reconstruir sobre valores imperecíveis, dialogar sem a brecha da malquerença, reformular sem criar situações de vácuo, defender a liberdade sem resvalar para a demagogia. Nesta se instalam as tentações totalitárias e se insinuam os messianismos ditatoriais, que as gentes fatigadas e desejosas de ordem acolhem com natural alívio para, depois, perigosamente neles delegarem a consciência.
Ao dirigir- vos estas palavras, interrogo- me sobre se serão elas, efectivamente, as que muita gente esperaria ouvir de mim. Em consciência, sei serem as que me competem. Notai bem que não sou chefe político. Não me identifico com partido algum. Não procuro propagandas eleitorais, nem dependo delas. Não me cabe, em suma, fazer política na acepção comum da palavra. O Herdeiro dos Reis de Portugal não tem que pretender; ele detém a Representação imprescritível de um Princípio, cabendo- lhe aguardar quanto os Portugueses possam, porventura, decidir sobre as Instituições. Não cabe à Realeza imporse, mas sim escutar o chamamento do Povo. Não me cabe pois pretender; cabe- me estar ao vosso dispor. O Rei só se justifica como Chefe livre de uma Nação livre. Para que ele possa ser livre, é imprescindível que a Nação o consagre em liberdade, ou por amor da liberdade, como aconteceu com El- Rei D. Afonso Henriques, com El- Rei D. João I e com El- Rei D.João IV.
Nas circunstâncias actuais, cabe-me prestar em interessada abstenção o meu desvelo a todos os Portugueses, de quaisquer correntes políticas, desde que respeitem e preservem a independência da Pátria, sirvam o interesse colectivo, cumpram os deveres inerentes à cidadania, no usufruto da sua liberdade, respeitem a liberdade dos outros e reconheçam a dignidade transcendente da pessoa humana. Integrado neste Povo de que sou parte, cabe me servi- lo por todos os meios, consoante a lição recebida dos meus Antepassados e vivida no dia a dia da minha Família, com a elevação inerente à Instituição que personifico. Tal me obriga a uma dádiva aberta, a uma militância constante ao serviço do interesse nacional, a uma disponibilidade discreta mas atenta.
Assim Deus me ajude, fortalecendo- me na Fé Católica, como ajudou os Reis Fidelíssimos meus Avós. Pois creio interpretar quanto o Povo Português desejaria fosse, por parte do Rei, a compreensão do Princípio Real, caso um dia decida aclamá- lo.
Rogo a Deus vos tenha a todos em Sua Santa Guarda.
Lisboa, Março de 1977
Dom Duarte de Bragança
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Esta Mensagem é considerada como a do 1º de Dezembro de 1977 mas devido ao falecimento de S.A.R., Dom Duarte Nuno no dia 24 de Dezembro de 1976, só foi lida em Março do mesmo ano.